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Nº 2323 | 24 Outubro 2025
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Às vésperas das eleições, o debate no Benfica continua centrado no imediato. Mas o verdadeiro desafio é estrutural: sem uma base financeira sólida e sustentável, o sucesso desportivo será sempre intermitente — e a distância para a elite europeia continuará a aumentar.
Multinacional portuguesa da construção ganhou 820 milhões no México, mas foi preterida nas rodovias do Paraná. Continua a crescer e valorizou-se 12,6% no último mês.
A Warner Bros Discovery recebeu “várias propostas” para ser comprada e está neste momento a avaliar a possibilidade de avançar com uma venda total, ou com a separação entre entretenimento e media.
Com o arranque da época de resultados nos Estados Unidos, o foco do mercado voltou-se para os resultados trimestrais das “7 Magnificas”.
O município de Braga, 20 empresas e outras instituições juntam-se para financiar a Escola de Formação de Executivos da UMinho
no Edifício do Castelo. Primeira telha da obra de reabilitação é lançada hoje.
Nunca o Benfica teve tantos candidatos à presidência. Tal como no clássico de Charles Dickens, “Um Conto de Natal”, Rui Costa está a ser atormentado pelo passado, presente e futuro.
A Galp e a MOP oficializam hoje uma parceria estratégica “para revolucionar a publicidade exterior digital em Portugal”.
A curta relação da lusitânia com o gás russo aproxima-se do fim, com novas sanções. Foi uma relação marcada por uma grande distância: Portugal sempre privilegiou África e a América.
O presidente da APCRI defende a criação de um fundo de fundos em condições de mercado pelo BPF e o incentivo a que os institucionais privados invistam.
Tem um impacto económico significativo no tecido empresarial e na economia portuguesa, promovendo a competitividade. Empresas investidas por capital de risco geram 12 vezes mais vendas, empregam 15 vezes mais e pagam 2,2 milhões de IRC, em média.
O Estado abriu um concurso público e fechou-o subitamente — já com as propostas entregues. Passou o negócio a um ateliê com quem havia negociado há 15 anos. Já está tudo em tribunal.
Vinte cinco anos depois de assumir o controlo do Totta e de digerir várias compras, o Santander é um dos maiores bancos portugueses, liderando o ranking da rentabilidade.
Construiu uma carreira a pulso em Portugal, tem duas filhas gémeas e gosta de objetivos ambiciosos. Numa indústria tradicionalmente masculina reuniu os ingredientes certos para atingir o topo: foco nos resultados, comunicação assertiva e ousadia.
Isabel Guerreiro vai ser a nova CEO do Santander em Portugal, sucedendo a Pedro Castro e Almeida, que está a caminho de Madrid para ser o responsável máximo pela gestão
de risco no grupo financeiro espanhol.
É um setor dominante pelo valor que cria e pelo impacto na economia. Tem passado pela metalomecânica o crescimento das exportações, mesmo com todos os constrangimentos.
O setor responsável por mais de 30% das exportações portuguesas está a ser ameaçado pela política protecionista decidida pela Comissão Europeia. Mais taxas e concorrência desleal vão ter um “impacto fortíssimo”, avisam os industriais, que pressionam o Governo.
A Comissão Europeia anunciou recentemente um conjunto de medidas que limitam e oneram de forma substancial a importação de aço oriundo de fornecedores localizados fora da União. Nesse contexto, não só serão estabelecidos limites às quantidades importadas como serão aplicadas tarifas de 50 por cento à compra dessa matéria-prima. Alegadamente, estas medidas visariam proteger a indústria siderúrgica europeia, em nome da defesa de uma maior resiliência e autonomia estratégica da própria Europa.
É resistente a terramotos, tem portas blindadas e o acesso é feito por biometria. O Porto Franco de Genebra oferece segurança e ausência de impostos, permitindo que bens preciosos (legais ou nem tanto) fiquem protegidos. Ao longo da história foi alvo de vários escândalos e chegou a funcionar como armazém de obras de arte roubadas.
Os aniversários celebram-se. E é precisamente isso que o MAC/CCB, em Lisboa, propõe, de 24 a 26 de outubro. Entrada livre e programação gratuita, entre visitas orientadas às exposições, DJ sessions, conversas e oficinas. Para que o 2º aniversário seja mais um momento de partilha.
Conversámos com o autor e tradutor Paulo Faria sobre o prazer que é fazer tradução literária, sobre memória e livros, e sobre os poderes que ameaçam a democracia, que “não querem que leiamos”.
A arte contemporânea tem um novo templo no coração de Paris, mesmo junto ao Louvre. Jean Nouvel reinventa a noção de espaço, Haussmann brilha na fachada e a Fondation Cartier pour l’Art Contemporain desafia a gravidade. E enriquece a oferta cultura na capital francesa.
Os nove países mediterrânicos que se juntam na organização MED9 querem avançar medidas comuns em várias áreas, nomeadamente no controlo da imigração.
Donald Trump condicionou apoio da sua administração à vitória do partido de Milei nas eleições de domingo para o Congresso. Mas a certeza dessa vitória é contrariada pelas sondagens.
A transformação e comércio de bacalhau quer medidas de exceção para salvaguarda de um setor que já teve um peso económico da ordem dos 900 milhões de euros.
Viabilidade comercial avaliada pela Shell com novo furo Falcão-1. Resultados conhecidos primeiro trimestre de 2026.
Grupo Lusíadas esticou a corda, ameaçou rasgar a convenção com a ADSE e suspender os tratamentos após corte nos preços. Subsistema público adiou a entrada em vigor da nova tabela por dois meses e garante que a “continuidade dos tratamentos oncológicos dos beneficiários não está em causa, quer no Lusíadas quer nos restantes prestadores privados”.
Parceiros sociais aguardam reagendamento da concertação social. UGT quer dar luta na negociação, só “esgotada essa fase” pensará na rua. CGTP já está com um pé fora.
Inspetores do fisco aderem à greve da função pública por causa do OE2026. Líder da Associação Sindical dos Profissionais da Inspeção Tributária e Aduaneira alerta para “o profundo descontentamento e desmotivação”. E diz que os recursos humanos da AT estão “esticados” ao limite.
O programa de Pedro Duarte prevê uma rede maior para bicicletas e que os peões voltem a conquistar espaço público.
O novo presidente da Cidade Invicta acenou com transportes públicos grátis para todos os residentes. É uma medida que, no entanto, não tem efeitos para travar aumento da entrada de carros na cidade, alertam os especialistas.
Tanto o Conselho das Finanças Públicas como a unidade que dá apoio orçamental aos deputados não estão a conseguir obter toda a informação que precisariam do Ministério das Finanças.
O Conselho das Finanças Públicas avisa que a meta de excedente está alavancada em dividendos e na venda de imóveis.
Sem estas receitas extraordinárias haveria défice de 0,3%. E acredita, mesmo assim, que o saldo será negativo em 2.037 milhões (0,6% do PIB), detalhando “fragilidades” e incoerências do Ministério das Finanças.
Passaram cinquenta anos sobre o 25 de Abril de 1974. Nestas décadas, registámos quatro marcos decisivos: a descolonização, a democracia, o desenvolvimento que ergueu o Estado Social e a adesão à União Europeia.
Pedro Fugas, Partner da EY, defende que o Executivo privilegia o equilíbrio das contas públicas, mas sinaliza falta de ambição na redução da carga fiscal.
Costa Matos critica Governo por “dar com uma mão e retirar com a outra” e de cortar nos apoios aos agricultores. “Este é um bom orçamento, que vai no caminho certo”, contrapõe Paulo Núncio.
O diretor da Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP), Óscar Afonso, considera que o Orçamento “foi pensado para o curto prazo” e que a meta de saldo orçamental do Governo para o próximo ano, de 0,1%, é “muito frágil”.
O secretário de Estado do Orçamento espera que os partidos se contenham na introdução de “cavaleiros orçamentais” — um conjunto “muito vasto de normas” no OE.
O Estado prevê arrecadar mais 80 milhões de euros com tabaco e álcool. Do lado do IRS, os escalões foram atualizados em 3,51%.
A área da habitação é vista por agora, como “um conjunto de intenções” do programa ‘Construir Portugal’, onde se destaca a descida do IVA para os 6%.
“Se olharmos para a realidade americana, onde o capital de risco foi decisivo para que gigantes tecnológicos como a Microsoft, Apple, Nvidia, Amazon, Google, Tesla ou Meta tivessem alcançado a dimensão que têm hoje em dia, percebe-se o impacto que o investimento de capital de risco pode ter na economia de um país”, diz o Managing Partner do Venture.eu.