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Escola de negócios vai ter nova casa de nove milhões

O município de Braga, 20 empresas e outras instituições juntam-se para financiar a Escola de Formação de Executivos da UMinho no Edifício do Castelo. Primeira telha da obra de reabilitação é lançada hoje.

Ohistórico Edifício do Castelo, no coração da cidade de Braga, que estava devoluto, vai ter um novo dono: a UMinhoExec – Escola de Formação de Executivos da Universidade do Minho (ou, de forma simplificada, escola de negócios da UMinho). O investimento, que o JE revelou em primeira mão, totaliza nove milhões de euros e vai ser apresentado esta sexta-feira.
Luís Aguiar-Conraria, presidente da Escola de Economia, Gestão e Ciência Política, em cuja esfera se insere a UMinhoExec, explica ao JE que a estratégia passa por modificar a natureza da Escola, abrindo-a à participação do tecido empresarial.
“Estamos a avançar em três domínios. O primeiro foi trazer várias empresas para trabalhar connosco, para termos a certeza de que oferecemos a formação que o mercado precisa. É um aspeto importante e, por isso, temos as empresas a serem nossas associadas e não meros acordos de patrocínio”.
Com efeito, quatro dos nove milhões de euros do investimento são garantidos pelo Município de Braga e duas dezenas de empresas portuguesas e multinacionais de vários sectores.Torrestir, dst group, Bragalux, Onires, IBG Europe, Mecwide, SC Braga, Grupo Casais, Officetotal Food Brands, Banco Carregosa, Grupo Erre, Impetus, Navarra, HUB7, Petrotec, PwC, Silsa Confecções, Cachapuz e NBKS Digital Services dizem presente, tal como a Ordem dos Contabilistas Certificados.
Os restantes cinco milhões de euros provêm do Portugal 2030, através da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N).
“O segundo domínio em que estamos a trabalhar - adianta Luís Aguiar-Conraria - é na acreditação internacional da Escola de Economia e Gestão e Ciência Política e esta acreditação internacional, também se estende à Formação Executiva”. Quando acontecer fará com que todos os controlos de qualidade exigidos pelas principais agências de acreditação sejam também cumpridos pela UMinhoExec. “Do ponto de vista internacional é o garante da qualidade dos cursos”, salienta.
A terceira vertente de que fala Luís Aguiar-Conraria é o reconhecimento internacional. Os rankings são um argumento decisivo para captar negócio, mas para neles figurar é necessário cumprir critérios como, por exemplo, o do volume de negócios. Algo que neste momento, a UMinhoExec não consegue porque nem sequer tem capacidade física para oferecer mais formação.A sua oferta formativa está muito nivelada entre programas abertos e programas customizados para empresas. O objetivo futuro é afirmar-se em ambos.
Inserida numa região social e economicamente vigorosa, a UMinhoExec tem na formação executiva um ás de trunfo. E está a puxar dele.

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