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Margarida Marques: Uma das conegociadoras das novas regras orçamentais europeias, a eurodeputada socialista sublinha a maior flexibilidade que estas conferem e a posição privilegiada em que Portugal chega a este novo quadro, com margem para negociar reformas e com saldo positivo.
Governo: O PE não inclui as medidas do novo Executivo, tirando utilidade à avaliação do documento, mas os prazos apertados e as mudanças no reporte a Bruxelas não obrigavam a tal. Oposição deixa críticas à incerteza das contas.
PIB: O primeiro trimestre registou um abrandamento do crescimento para 1,6%, enquanto a inflação voltou a acelerar. Dados afastam ainda mais a Fed de cortes de juros já em junho.
O PMI composto da zona euro registou o segundo mês seguido de expansão, com o sector dos serviços a compensar a fraqueza contínua da indústria e a economia alemã a regressar a leituras positivas. Otimismo contido não deve fazer o BCE desviar-se de corte de juros em junho.
Na sua apreciação ao Programa de Estabilidade 2024-2028, a UTAO reconhece a dificuldade que o novo Executivo teria em fazer um reporte adequado e completo, segundo as leis europeias e nacionais. Ainda assim, e olhando para algumas das medidas já conhecidas, estas poderão materializar-se num risco orçamental.
As alterações às regras orçamentais europeias estão definidas e o processo entra agora na fase final, com a aprovação do Parlamento Europeu. Há agora mais flexibilidade na trajetória de redução da dívida de cada Estado-membro, referenciais que serão apresentados por Bruxelas em junho.
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