Ensaio
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Hoje Portugal fica mais Portugal.” As palavras do ministro António Leitão Amaro ecoaram na Assembleia da República, recebidas com aplausos que pareciam celebrar mais do que uma lei, celebravam uma filosofia de pertença, restrita e seletiva. No entanto, por trás desta celebração, esconde-se uma premissa preocupante: a essência de uma nação pode ser medida pela ascendência e pertencer é um privilégio, não um compromisso.
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Será irónico dizer, mas a guerra na Ucrânia e as medidas protecionistas impostas por Donald Trump, ao aumentar unilateralmente as tarifas aduaneiras e desencadeando um clima de guerra comercial com a União Europeia (UE) e outros parceiros comerciais, desencadearam um efeito positivo: evidenciaram a urgência em concluir o acordo UE-Mercosul, dado o seu significado estratégico, económico e político. O aumento exponencial dos direitos aduaneiros, imposto pelos EUA funcionou como catalisador político, permitindo desbloquear o impasse.
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Este é um dos mais celebrados diálogos da história do cinema e tem a particularidade de retratar o conflito entre uma máquina com inteligência própria, HAL 9000, e um ser humano, o astronauta Dave Bowman. Trata-se de uma cena emblemática do filme “2001: Odisseia no espaço”, realizado por Stanley Kubrick em 1968, a partir de um argumento que o cineasta redigiu com o cientista e escritor Arthur C. Clarke, autor do romance homónimo. Para lá dos seus imperecíveis méritos cinematográficos, a obra de Kubrick ganhou atualidade e presciência com o advento da Inteligência Artificial (IA).
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Há temas que a Europa insiste em tratar com pudor, como se o silêncio fosse uma forma de virtude. O extremismo islâmico é um deles. Não por medo do terrorismo – que a Europa aprendeu, tragicamente, a enfrentar – mas por medo de parecer intolerante. Contudo, há momentos em que o silêncio é uma forma de rendição. O extremismo islâmico não é uma invenção da direita populista nem uma fantasia securitária. É uma realidade política e ideológica que põe em causa o coração da civilização europeia: a liberdade individual, a igualdade entre homens e mulheres e a soberania da lei democrática sobre qualquer outra lei.
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Passaram cinquenta anos sobre o 25 de Abril de 1974. Nestas décadas, registámos quatro marcos decisivos: a descolonização, a democracia, o desenvolvimento que ergueu o Estado Social e a adesão à União Europeia.
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Não há dúvida que uma nova ordem mundial está a instalar-se perante nós, pelo que Portugal e os seus líderes têm a responsabilidade de refletir no que poderia ser, neste contexto, o Portugal 2050 que queremos para os nossos descendentes.
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