Ensaio
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Enquanto somos arrebatados por sedutoras ofertas de imersão virtual, de delegação de tarefas à inteligência artificial e de satisfação instantânea de múltiplas necessidades, persiste um dever de reflexão sobre os efeitos profundos de tais disrupções. São disrupções pela intensidade e velocidade avassaladoras com que destabilizam a continuidade de hábitos de comunicação, afectividade, aprendizagem, trabalho e contemplação cultural.
São muitas as Pequenas e Médias Empresas (PME) que começam a estar preocupadas em conseguir responder às perguntas que os investidores e clientes fazem sobre as suas práticas de ESG.
Há momentos que marcam a história das relações entre os Estados e o percurso dos equilíbrios que vão sendo estabelecidos na Ordem Internacional.
Eram as próprias empresas europeias que defendiam a existência de um imposto de carbonoà entrada da Europa para nivelar os preços e, assim, existir uma competitividade “mais justa”
Numa das peças de Eugène Ionesco, “Le roi se meurt”, a dada altura somos brindados com a descrição de uma “imortalidade provisória”. Nessa cena, o rei, que já vivera séculos e se cria imortal, envelhece subitamente e apercebe-se que morrerá; vexado, protesta, “os reis deveriam ser imortais”; em resposta, ouve que a imortalidade de que gozam é “provisória”. Quando penso sobre o problema da precariedade e das promessas para mitigar esse problema, dou por mim a representá-lo como se fosse uma forma invertida, e pervertida, desta imagem de Ionesco. Como descrever uma situação que deveria ser provisória mas se eterniza? Tomemos como exemplo o caso do trabalho em investigação científica em Portugal.
Na realidade, existe uma preocupação generalizada de que as autoridades chinesas estão hoje limitadas nas suas opções para revigorar a economia, dadas as dívidas crescentes
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