Ensaio
Notícias
Este é um dos mais celebrados diálogos da história do cinema e tem a particularidade de retratar o conflito entre uma máquina com inteligência própria, HAL 9000, e um ser humano, o astronauta Dave Bowman. Trata-se de uma cena emblemática do filme “2001: Odisseia no espaço”, realizado por Stanley Kubrick em 1968, a partir de um argumento que o cineasta redigiu com o cientista e escritor Arthur C. Clarke, autor do romance homónimo. Para lá dos seus imperecíveis méritos cinematográficos, a obra de Kubrick ganhou atualidade e presciência com o advento da Inteligência Artificial (IA).
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Há temas que a Europa insiste em tratar com pudor, como se o silêncio fosse uma forma de virtude. O extremismo islâmico é um deles. Não por medo do terrorismo – que a Europa aprendeu, tragicamente, a enfrentar – mas por medo de parecer intolerante. Contudo, há momentos em que o silêncio é uma forma de rendição. O extremismo islâmico não é uma invenção da direita populista nem uma fantasia securitária. É uma realidade política e ideológica que põe em causa o coração da civilização europeia: a liberdade individual, a igualdade entre homens e mulheres e a soberania da lei democrática sobre qualquer outra lei.
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Passaram cinquenta anos sobre o 25 de Abril de 1974. Nestas décadas, registámos quatro marcos decisivos: a descolonização, a democracia, o desenvolvimento que ergueu o Estado Social e a adesão à União Europeia.
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Não há dúvida que uma nova ordem mundial está a instalar-se perante nós, pelo que Portugal e os seus líderes têm a responsabilidade de refletir no que poderia ser, neste contexto, o Portugal 2050 que queremos para os nossos descendentes.
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Portugal e o seu povo comovem-se frequentemente com causas mais ou menos justas, com manobras de propaganda enganosa ou mesmo com frivolidades absolutas.
É muito fácil envolver os portugueses em discussões que viralizam nas redes sociais ou até em manifestações de rua, sobre tudo e coisa nenhuma.
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A democracia é o pior dos sistemas, com exceção de todos os outros”, ensinou-nos Winston Churchill. A frase está muito batida, mas continua a servir para nos recordar que o sistema democrático encerra muitas imperfeições e, ainda assim, é melhor que todas as outras formas de governo. Desde logo, porque dá a possibilidade aos cidadãos de decidir sobre o seu destino coletivo.
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