Infraestruturas, habitação, redes. Portugal está a investir em obra e isso projeta novas estrelas empresariais, fá-las regressar depois da crise. A Mota-Engil destaca-se. Depois, a Teixeira Duarte. Mas há mais a crescer.

Infraestruturas, habitação, redes. Portugal está a investir em obra e isso projeta novas estrelas empresariais, fá-las regressar depois da crise. A Mota-Engil destaca-se. Depois, a Teixeira Duarte. Mas há mais a crescer.

O maior negócio das últimas décadas condiciona o mercado. Sem ele, manter-se-ia a depressão, ainda que todos reconheçam que existe um pipeline relevante à espera de concretização.

José Manuel Fernandes: O ministro da Agricultura e do Mar considera que um dos principais desafios do setor é de perceção, a nível nacional, para ser visto como estratégico e atrativo para os jovens, e na União Europeia, que o devia ver como essencial, como a defesa. Por isso, critica as novas regras da PACe avisa que corremos o risco de repetir o processo de desindustrialização que queremos agora reverter.

Incerteza económica, turbulência geopolítica e o desfasamento de expectativas entre compradores e vendedores continuam a travar decisões de M&A. Há pipeline e há liquidez e o próximo ano promete mais dinamismo, mas com um otimismo prudente. O sócio de Corporate M&A da PLMJ aponta os setores da tecnologia, turismo, saúde, energia e defesa como motores potenciais, assim se resolvam os estrangulamentos.

A Cimeira UE/África refletiu uma mudança geopolítica, porque a Europa quer manter relevância económica face à China e aos países do Golfo no continente. E foram assumidos compromissos quantificados.