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Autor do estudo sobre o peso da economia paralela, que está em quase 35% do PIB, aponta para recuperação de 16 mil milhões de euros de arrecadação de receita fiscal em oito anos. Muito longe dos 80 mil milhões apregoados pelo líder do Chega para financiar, diz, “a proposta irrealista das pensões”. Óscar Afonso, professor catedrático da FEP, defende a descida da carga fiscal para combater a economia não registada e sinaliza que Portugal tem ainda muito a fazer neste caminho e atingir níveis de outros países abaixo dos 10%.
Eleições: A AD aponta baterias para formação de um governo de combate com políticos e técnicos experientes. Irá negociar caso a caso com oposição e colocará no terreno medidas prioritárias para ganhar capital de confiança.
Programas: Da direita à esquerda, promete-se um alívio fiscal para as famílias e aumentos dos salários e pensões. No património e IRC divergem: há propostas para diminuir impostos e outras para penalizar os mais ricos.
Olíder da CCP considera que a atração de investimento é crucial para a economia nacional. Em entrevista ao JE, defende a baixa do IRCe das tributações autónomas. Vieira Lopes diz que as propostas fiscais têm sido uma desilusão. E alerta para riscos de instabilidade política no pós-eleições.
“A concertação social é uma plataforma que não deve ser desperdiçada”
A Associação Portuguesa de Contribuintes (APC) desafiou o Governo que sair das próximas eleições a assumir o compromisso de não agravar a carga fiscal e de compensar com cortes na despesa eventuais aumentos de gastos do Estado. Ao JE, o líder da APC, Paulo Carmona, defende “uma melhoria dos serviços públicos que corresponda aos sacrifícios dos contribuintes para o bem comum”.
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