Capa
Nº 2240 | 08 Março 2024
Ver PDF
Disponível para Assinantes
Notícias
Mercados
Empresas & Finanças
Especial Legislativas 2024
Perspetiva
Protagonista
Economia & Política
Ensaio
Última
Fecho da Semana: Os mercados acionistas mantêm-se fortes, mas são cada vez menos as empresas que os suportam, sobretudo entre as mag 7 (Amazon, Apple, Meta Platforms, Microsoft, Nvidia e Tesla).
Mercados: Agradar a reguladores dos EUAe chineses parece missão impossível.Londres pode ser solução para IPO. Entrada em bolsa vai implicar maior transparência sobre as suas contas.
Retalho: As vendas ultrapassaram em 2023 os 30 mil milhões de euros. O EBITDA consolidado cresceu 17% e a respetiva margem caiu 22 pontos face ao ano anterior.Mas no quarto trimestre do ano passado, as vendas desaceleraram em força, deixando antever – como reconheceu o grupo – um 2024 desafiante.
Construção: Empresa portuguesa mais do que duplicou o resultado líquido face a 2022, atingindo um total de 113 milhões de euros, enquanto o volume de negócios superou pela primeira vez a barreira dos cinco mil milhões. EBITDA disparou 55% para 837 milhões.
Seguros: Foi anunciada ainda em 2022 a entrada da Generali no capital do Banco CTT através de um aumento de capital de 25 milhões, mas entropias na configuração do negócio atrasam o ‘closing’.
Energia: Subida das yields da dívida portuguesa beneficiou a remuneração dos ativos regulados da companhia. Metas do plano estratégico foram superadas no lucro, EBITDA e investimento.
Tomás Jervell, CEO do Grupo Nors: Depois de ter entrado em 2020 no Canadá, com a compra da Strongco, a Nors adquiriu esta semana a empresa canadiana de equipamentos de construção Great West. Em Portugal, grupo dono da Auto-Sueco vê “alguma estabilidade” este ano.
Banca: A aplicação financeira está a ganhar cada vez mais clientes em Portugal, com as transações no país a registarem um crescimento de 90% no ano passado em comparação com o ano anterior. De acordo com Rúben Germano, responsável da Revolut, o objetivo agora é alcançar os 1,5 milhões de utilizadores até ao final de 2024.
Indústria: O que têm Stellantis, Inditex, BMW, Salsa ou Toyotta em comum? A marca dos fechos que estão nos seus carros e roupas. A fabricante mundial de zíperes volta a apostar em Portugal, onde está desde 1981, e prevê novos investimentos em ESG.
Programas: Da direita à esquerda, promete-se um alívio fiscal para as famílias e aumentos dos salários e pensões. No património e IRC divergem: há propostas para diminuir impostos e outras para penalizar os mais ricos.
Imobiliário: Partidos da direita apostam na eliminação do IMT e descida do IVA na construção para 6%, enquanto à esquerda se olha para o apoio à compra de casa própria e subsídio para arrendamento.
Transportes: Partidos querem decisão rápida no novo aeroporto, divergem sobre controlo estatal da TAPe alinham na necessidade de fazer investimento a sério no transporte ferroviário.
Saúde: Os programas dos partidos têm como ponto de encontro a melhoria das condições de trabalho dos profissionais da saúde, mas divergem no que ao modelo de gestão respeita.
Energia: Abundam propostas para o corte do IVAna luz e gás.Voltam pedidos de nacionalizações e de cancelamento de projetos, menos burocracia para acelerar projetos e há quem defenda o nuclear.
Educação e Ensino Superior: Os sectores, estratégicos para o futuro do país, estão como que à margem da campanha eleitoral. Pouco ou nada se ouve dos líderes, mas os programas dos partidos são um mar de soluções.
Legislativas: Os indecisos, sobretudo idosos, jovens e mulheres, foram os principais alvos dos derradeiros apelos ao voto dos partidos na 2.ª semana de campanha. A dramatização pelo voto útil andou pelas ruas, com uma vincada bipolarrização. Tanto AD, como PS dizem estar crentes na “vitória”. O Chega tentou atrapalhar o voto na AD, mas Montenegro ignorou-o e fez charme ao seu eleitorado. Pequenos partidos tentaram combater o voto útil. Quem vencerá? Permanece a disputa e incerteza até 10 de março.
Negócios: A operação de venda do Hospital da Cruz Vermelha pela Parpública e Santa Casa da Misericórdia vai avançar depois das eleições.
Olíder da CCP considera que a atração de investimento é crucial para a economia nacional. Em entrevista ao JE, defende a baixa do IRCe das tributações autónomas. Vieira Lopes diz que as propostas fiscais têm sido uma desilusão. E alerta para riscos de instabilidade política no pós-eleições.
“A concertação social é uma plataforma que não deve ser desperdiçada”
Alemanha: As vendas ao exterior subiram 6,3% quando o mercado projetava 1,5%, mas a volatilidade recente destes dados não permite grande otimismo. Retalho e indústria continuam a dar sinais negativos.
Juros: Lagarde deu vários indícios sobre a possibilidade de cortes já em junho, reconhecendo que a inflação tem caído, mas pedindo tempo para uma visão mais completa da economia europeia.
Banca: Num período marcado por uma maior procura por crédito ao consumo, a taxa média de novas operações está a subir, estando já perto dos 10%. Banca afasta receios sobre incumprimento.
Imobiliário: O regime entrou em vigor na segunda-feira e foi alvo de análise na conferência promovida pela sociedade de advogados Cuatrecasas, que teve o ‘Jornal Económico’ como media partner, tendo juntado responsáveis de vários sectores.
Presidenciais: Se ainda restava alguma dúvida sobre qual é o nome do próximo presidente dos Estados Unidos, elas desfizeram-se esta terça-feira quando Donald Trump passou oficialmente à condição de candidato republicano. A debilidade do candidato democrata, Joe Biden, não deixa margem para dúvidas.
Palestina: Já se contam por dezenas o número de mortos por desnutrição ou desidratação. A África do Sul quer que sejam impostas a Israel obrigações em termos de eficácia das medidas humanitárias.
JE Advisory: “Consolidar para Crescer – O papel do M&A na competitividade” foi o tema da segundo pequeno-almoço JE Advisory com Maria Celeste Hagatong, Luís Todo Bom, Duarte Schmidt Lino, Francisco Alvim, João Nuno Palma e Tiago Geraldes.
As relações humanas, seja entre indivíduos ou entre grupos, são inexoravelmente marcadas pelos fenómenos de preconceito e discriminação. Com este texto, pretendo clarificar o que são estes fenómenos, mas também em que magnitude existem na sociedade portuguesa. Posteriormente, enuncio alguns dos contributos que a Ciência tem avançado para a compreensão da origem destes fenómenos e potenciais soluções para os extinguir ou mitigar.
Liderança: Maria da Glória Ribeiro, managing partner da Amrop Portugal, é autora do podcast “Puxar pela Cabeça”, que vai passar a ser produzido em parceria com o JE e estará disponível nas nossas plataformas.