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Venda de armas dos EUA a Israel em máximos desde outubro

Palestina: Já se contam por dezenas o número de mortos por desnutrição ou desidratação. A África do Sul quer que sejam impostas a Israel obrigações em termos de eficácia das medidas humanitárias.

Os Estados Unidos aprovaram e entregaram “silenciosamente” – segundo advérbio escolhido por alguma comunicação social norte-americana para adjetivar os negócios – mais de 100 vendas de material militar para Israel desde o início da guerra na Palestina, a 7 de outubro passado. A revelação foi feita por membros do Congresso norte-americano, e, segundo dados dos serviços do próprio congresso, já terão atingido nestes seis meses cerca de 3,8 mil milhões de dólares. Segundo as mesmas fontes, apenas alguns destes negócios passaram pelo debate público – o que só acontece quando as vendas ultrapassam determinado montante. O número de vendas para Israel terá chegado próximo dos 100, o que terá permitido que aquele teto quase nunca tenha sido alcançado, sendo assim ultrapassada a obrigação de informação ao Congresso.
O relatório especifica que os Estados Unidos já venderam desde a década de 1960 – antes disso, o principal mercado era a União Soviética – pelo menos 120 mil milhões de dólares de material de guerra ao Estado hebraico. Mas nunca antes tinha sido atingido um pico de vendas em tão curto período de vida.

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