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Incógnita: haverá “vento de mudança” para AD ou uma “mudança com o PS”?

Legislativas: Os indecisos, sobretudo idosos, jovens e mulheres, foram os principais alvos dos derradeiros apelos ao voto dos partidos na 2.ª semana de campanha. A dramatização pelo voto útil andou pelas ruas, com uma vincada bipolarrização. Tanto AD, como PS dizem estar crentes na “vitória”. O Chega tentou atrapalhar o voto na AD, mas Montenegro ignorou-o e fez charme ao seu eleitorado. Pequenos partidos tentaram combater o voto útil. Quem vencerá? Permanece a disputa e incerteza até 10 de março.

Domingo
Por mais discursos que tenham feito e propostas que tenham passado aos eleitores, o que marcou o 1.º dia da segunda semana de campanha foi o incidente ocorrido em Guimarães na caravana de Pedro Nuno Santos, em que um cidadão se chegou a uma varanda e atirou um vaso aos simpatizantes e militantes socialistas ao mesmo tempo que fazia gestos obscenos. Alguns militantes reagiram e arremessaram contra o homem paus de bandeiras. O líder socialista estava por perto, mas assim que se apercebeu da tensão afastou-se e pediu “respeito”. Mais tarde, em Vizela, com os ânimos mais calmos, o secretário-geral do PS pediu o voto dos indecisos. O líder da AD, Luís Montenegro, andava por Coimbra a detalhar os erros dos governos de António Costa e a intensificar o seu apelo ao voto dos indecisos. A semana começou assim:com os dois principais partidos a darem o tudo por tudo para convencerem os cerca de 20% de indecisos, que podem determinar o vencedor.

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