O impacto de 62,7 milhões pelo fim antecipado do mecanismo de capitalização contingente e as provisões para reestruturação vão impedir os lucros do Novobanco de crescerem em 2024.

Funcionalidade lançada há cerca de seis meses pelo Banco de Portugal está a conquistar utilizadores. São já 345 mil, ainda assim um número que fica muito aquém dos já mais de seis milhões que usam o MB Way da SIBS.

O Barómetro de Risco Allianz 2025 revela que 57% das empresas portuguesas consideram os incidentes cibernéticos como o maior risco que enfrentam, seguidos pelas catástrofes naturais (51%) e interrupção do negócio (29%).

O banco estatal recebeu cerca de 800 pedidos de utilização da garantia pública no crédito à habitação, o que corresponde a perto de 141 milhões de crédito solicitado e significa que a Caixa tem até 20 milhões já comprometidos da verba que lhe foi atribuída no âmbito desta medida. 

O setor diz que a imobilização de mais capital, exigida pelo regulador, pode reduzir o interesse dos investidores em deter capital de bancos nacionais, numa altura em que está no horizonte um IPO do Novobanco.

Os bancos criticam a maior exigência de capital que o Banco de Portugal quer impor a partir de 2026, alertando que isto pode aumentar o custo do capital e pressionar as condições de rendibilidade. O resultado final poderá ser uma contração da concessão de crédito.