Diálogo, monitorização ou falta de tempo para reflexão foram algumas das ideias sobre o novo Simplex Urbanístico que entrou em vigor no dia 4 de março e que resultaram da conferência ‘Simplex Urbanístico: oportunidades e desafios’. promovida pela sociedade de advogados Cuatrecasas, que contou com o Jornal Económico como media partner.
Nuno Sá Carvalho, managing partner e sócio coordenador da área de Imobiliário e Urbanismo da Cuatrecasas, referiu que tem existido um “desfasamento” entre a realidade no mercado imobiliário e aquilo que a legislação estabelece.
“Acho que muito haverá a fazer por todos a partir desta reforma. Desde logo o Estado, que publicou esta reforma mais ou menos atabalhoada e não se pode demitir. Tivemos mais de 20 alterações no último regime em vigor. Temos de aceitar a tentativa e o erro. O Estado tem de estar atento, assim como os advogados para evoluir neste modelo que é proposto”, afirmou.
Nuno Sá Carvalho considerou que pode haver um risco de “precipitação de todo o novo paradigma, que ainda não foi absorvido pelo mercado”, pois “há peças que faltam no puzzle”.