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“Hoje já não há espaço para as lideranças autocráticas”

Liderança: Maria da Glória Ribeiro, managing partner da Amrop Portugal, é autora do podcast “Puxar pela Cabeça”, que vai passar a ser produzido em parceria com o JE e estará disponível nas nossas plataformas.

“Hoje um líder tem de ser cada vez mais o servant leadership, um líder ao serviço dos outros, focado no apoio individual, não coletivo, porque o coletivo homogeneiza”. A ideia é de Maria da Glória Ribeiro, managing partner da Amrop Portugal, que soma mais de três décadas de experiência na liderança de processos de recrutamento de executivos.

Em entrevista ao Jornal Económico, a especialista discorreu sobre o objeto da liderança no mundo contemportâneo, sem deixar de falar do podcast “Puxar pela Cabeça”, que passará a ser produzido em parceria com o JEe estará disponível nos canais digitais do nosso jornal e também no Spotify e outras plataformas. Maria da Glória Ribeiro diz que “hoje tudo é muito mais heterogéneo e individualizado, onde se valorizam equipas inclusivas”.

“Nós somos diferentes e, portanto, a habilidade do líder é muito exigente, porque vai ter de ser extraordinariamente generoso, humano e ético. O papel de um líder é ajudar a tirar partido máximo do que a pessoa pode dar, porém de forma empática para que haja uma atmosfera positiva de interesse para uns e para outros”, analisou.

Sobre o projeto 'Puxar pela Cabeça', o 11.º episódio foi dedicado à cultura, pela voz de Isabel Capeloa Gil, Reitora da Universidade Católica Portuguesa (ouça esta entrevista através do QR Code nesta página). Energia, com Pedro Sampaio Nunes, utopia e working life balance são os temas que se seguem.

“Depois quererei falar sobre amor”, revelou. Sobre o processo de construção do formato, Maria da Glória ambicionava ir além de uma conversa sobre vida profissional. “É mais uma conversa sobre um assunto que me parece impactante para os nossos ouvintes.

O objetivo é deixar as pessoas a pensar e a meditar sobre temas que, na minha opinião, interessam à sociedade organizacional”, continuou. A Amrop foi criada em 1977, mas a chegada a Portugal dá-se onze anos mais tarde.

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