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Nº 2126 | 31 Dezembro 2021
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Quais são as perspetivas para a banca em 2022? Desde logo os novos modelos de negócio dos bancos poderão acelerar parcerias com operadores financeiros e não financeiros para melhorar os serviços para clientes mais digitais.
Ações renovam recordes no fim do ano. 2021 marcado por máximos históricos consecutivos dos índices das economias avançadas.
Bison Bank diz que “agora que o vírus é um fator conhecido, parece improvável um segundo abrandamento da magnitude do que aconteceu entre o segundo trimestre de 2020 e o primeiro de 2021” neste mercado.
A Europa lidera na transição para a sustentabilidade. Depois da aprovação da taxonomia que enquadra os investimentos verdes, 2022 vai trazer novidades no campo da taxonomia social. Maior ligação entre as dimensões social e ambiental é tendência futura.
Gestora de capital de risco Bynd VC sugere ao Governo: “É importante desburocratizar a criação de empresas em Portugal, para ser muito claro para quem vem de fora e quer investir”.
Jorge Sampaio, Otelo Saraiva de Carvalho e Carlos do Carmo destacaram-se entre os que partiram ao longo deste ano. A Covid-19 continuou a fazer vítimas e a política, economia, desporto e televisão foram abalados por mortes súbitas.
Não há duas sem três. Depois dos processos de venda falhados com os chineses da KWG e com os espanhóis da Altarius Capital, há um novo comprador para o banco: os brasileiros do Banco Master.
Depois do ressurgimento, este ano, da inflação elevada nas principais economias desenvolvidas, os preços da energia e os constrangimentos logísticos manter-se-ão os principais motores deste fenómeno em 2022, alertam economistas.
Garantir “metade mais um” dos deputados é aquilo a que António Costa e Rui Rio aspiram nas legislativas de 30 de janeiro. Se não o conseguirem terão de fazer acordos à esquerda, à direita ou ao PAN, mas PRR e Covid-19 podem justificar governo de iniciativa presidencial.
Ano deverá arrancar com a atividade económica afetada pelas restrições para fazer face à nova vaga da pandemia, mas retoma deve continuar e ficar acima do crescimento de 2021, impulsionada pela absorção dos fundos europeus.
Os bancos centrais vão começar a retirada gradual dos estímulos monetários. Se na Reserva Federal norte-americana a redução de compras do programa de compras é mais forte, no Banco Central Europeu a cautela é dominante.
Preços do shipping oito a dez vezes superiores ao pré-pandemia; escassez de navios e custos da energia a agravar o cenário. Oinício de 2022 não será muito diferente do ano que agora está a fechar.
Apesar das dificuldades na frente económica, o FMI mostra manter confiança na capacidade de o país enveredar pelo desenvolvimento. E a ‘limpeza’ da corrupção é um trunfo para João Lourenço.
Falta quase um ano, mas Lula da Silva surge em todas as sondagens como o mais que provável futuro presidente. O incumbente pode não estar disponível para a humilhação de perder para um ex-presidiário.
Com a agenda muito preenchida, Emmanuel Macron assume a presidência da União a pensar nas presidenciais francesas. E também a pensar naquilo que será a Europa pós-pandemia, área onde terá de convencer a Alemanha a aceitar flexibilização dos critérios de convergência.
Foi preciso Joe Biden chegar à Casa Branca para se perceber até que ponto o seu antecessor, Donald Trump, tinha sido contemporizador com o Império do Meio. Esta é uma relação que tem tudo para piorar.
Colin Powell (e o seu colega de administração Donald Rumsfeld) e Frederik Willem de Klerk (tal como Desmond Tutu) deixaram o mundo num ano tremendamente predador para antigos líderes políticos nas mais diversas geografias.
É necessário ultrapassar a pandemia, mas com condições para que a economia possa voltar a crescer a um ritmo mais acelerado e sustentável, num quadro de maior concorrência. Isto apesar da instabilidade política em pano de fundo.
Especialistas encaram o novo ano com otimismo, mas pedem estabilidade fiscal e legislativa para atrairem mais investidores. Economista acredita que só um “cataclismo político” nas eleições poderá desalinhar os “astros” do sector.
Formato presencial continua a ser preferível, mas se não for possível, o ensino remoto deve prevalecer ao adiamento do segundo período, pois iria alterar o calendário escolar, diz o presidente da ANDAEP.
Depois do primeiro-ministro António Costa ter anunciado que o Governo vai avançar com um reforço da capacidade de vacinas já em 2022, antecipando a administração de mais doses de reforço, sabe-se agora que essa despesa está avaliada em 291 milhões de euros.