Os alunos deverão regressar às aulas a 10 de janeiro, mas paira a incerteza sobre o que dirá o primeiro-ministro, António Costa a 5 de janeiro, quando fizer uma reavaliação das medidas de contenção. No entanto, para a Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos de Escolas Públicas (ANDAEP) é preferível o ensino remoto ao adiamento do calendário escolar, mas com o ensino presencial a continuar a ser a primeira opção.
“Estamos na expectativa de perceber se vamos arrancar o segundo período presencialmente no dia 10 de janeiro ou se irá haver outra atitude tendo em conta o evoluir da situação pandémica”, disse Filinto Lima, o presidente da ANDAEP, ao Jornal Económico. Para a ANDAEP, “não faz sentido os alunos ficarem em casa mais uma semana ou mais 15 dias”.
Segundo Filinto Lima, “dar mais uma semana de pausa aos alunos será desaconselhável”, sendo que tem “reflexos no calendário escolar, nomeadamente no terceiro período”. “Não é aconselhável que as aulas acabem, como aconteceu no ano passado, no verão”, diz. Na possibilidade do ensino remoto regressar no começo no segundo período, Filinto Lima garante que “existem condições” para o fazer, numa opção que considera “preferível”, sendo que nas últimas semanas o Ministério da Educação tem distribuído parte dos computadores prometidos.