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O presidente da Câmara Municipal de Oeiras esteve na conferência que celebrou o oitavo aniversário do JE para falar de habitação e das soluções que devem ser adotadas para atenuar o problema em Portugal.
Vereadora da autarquia reitera que o investimento em habitação na cidade nos próximos 10 anos, na ordem dos 900 milhões, aprovado em fevereiro de 2023, pelo anterior governo, vai ter mesmo de acontecer, caso contrário será "uma vergonha" para Lisboa. Filipa Roseta deixa ainda farpas a Pedro Nuno Santos, que acusa de ter feito "bola", aquando da sua passagem pelo Ministério das Infraestruturas e da Habitação.
O economista assume que este é o maior "dilema" que não só Portugal, mas também a Europa tem para resolver atualmente, mas continua a defender que não existe uma crise de habitação no país que considera muitíssimo maduro nesse ponto de vista, dado que "70% das pessoas habitam na sua casa e 61,3% já a pagaram integralmente".
A última subida trimestral no valor de 2% fez que com uma habitação de 150 mil euros custe agora 153 mil euros, o que significa que os jovens até 35 anos passam a ter uma isenção de 1.429 euros de IMT, em comparação com os 1.279 euros de 1 de agosto, altura em que a medida do Governo entrou em vigor. A líder parlamentar do PS, Alexandra Leitão, considera que esta medida do Executiva cria uma falsa ideia de facilidade para comprar casa.
O presidente da Associação Lisbonense de Proprietários, Luís Menezes Leitão, diz, ao JE, que já transmitiu ao Governo a sua preocupação por este imposto criado em 2016 ainda se manter em vigor. "Enquanto continuarmos com esta tributação imobiliária absolutamente escandalosa, é muito difícil que a situação da habitação em Portugal melhore", refere.
Dos 14.993 imóveis para venda entre as 20 capitais de distrito até 316 mil euros com total isenção de IMT e IS, o Porto conta 3.192 casas, seguida por Lisboa (1.809) e Braga (1.736). A nível municipal o Porto (14.667 imóveis até 316 mil euros) leva também vantagem sobre Lisboa (13.199). Explicação para esta diferença deve-se ao custo médio por metro quadrado ser mais baixo na cidade portuense.
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