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Dados da OCDE colocam o país no sétimo lugar do ranking onde os preços dos imóveis mais cresceram desde 2015, ano em que os valores das casas ainda estavam sob o efeito da desvalorização do mercado devido à crise financeira. Segundo o diretor da Confidencial Imobiliária, “teve como consequência o aumento de preços por vários motivos, sendo um deles o dos custos da construção”.
Luís Côrrea Bastos, CEO da Habitat Invest, assume que não consegue construir casas para as necessidades que existem no mercado com a atual carga fiscal que existe sobre o sector. “O custo da construção não vai permitir trazer projetos considerados acessíveis para as famílias portuguesas”, salienta Patrícia Barão, vice-presidente da APEMIP.
Hugo Santos Ferreira considera que existe uma clara intenção de revisitar o programa com a revogação de várias medidas. "Temos de acreditar que a AD vai executar aquilo que apresentou aos portugueses com acordo ao centro ao ou à direita", refere. Sobre a escolha de Miguel Pinto Luz para o Ministério das Infraestruturas e Habitação, salienta a importância de ser "alguém com peso político dentro do próprio PSD".
Apesar dos alertas deixados pela presidente do Banco Central Europeu, os especialistas ouvidos pelo JE consideram que o imobiliário comercial tem um peso e risco menor na banca nacional, por via da política de concessão de crédito ter sido muito mais restritiva do que aconteceu noutros países da Europa. Exposição da banca ao imobiliário representa cerca de 30% do total de empréstimos a sociedades não financeiras.
Entre 2020 e 2023 foram transacionadas mais do dobro de habitações novas na região Norte em comparação com a Grande Lisboa. Mas o valor total de vendas efetuadas é superior na capital em comparação com o Norte. Cidades na região Norte tiveram capacidade de se manterem mais dinâmicas para a promoção imobiliária e mais ativas no licenciamento.
Com o projeto de residências de estudantes em Beja e Valença, a construtora aguarda o relatório do concurso público para a construção de habitação a custos controlados em Guimarães e Vila Nova de Gaia. “É preciso que os projetos saiam para o terreno. Acho que isso tem sido muito lento”, refere o CEO da empresa, António Carlos Rodrigues.
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