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Nº 2275 | 08 Novembro 2024
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Angola : Crescimento económico, combate à pobreza, dar resposta a uma população jovem com expectativas, reforma do Estado. Estes são desafios que o país enfrenta quando inicia o processo de comemoração do cinquentenário da independência, com o Governo a convidar os cidadãos a um percurso de reflexão. Que começa agora.
Energia : Estatal retira PBio de programa de venda de ativos, alegando que negócio se alinha com nova estratégia.
Futuro : Um extenso estudo da Associação Empresarial de Portugal (AEP) aconselha a que a indústria transformadora seja a alavanca do crescimento do PIB - mesmo que em detrimento do muito mais “volátil” setor dos serviços. Nesse contexto, o estudo aponto para o Banco de Fomento como a ferramenta essencial para dirigir a mudança. Urgente.
Política monetária : Voltou a cortar os juros e já deixou um aviso ao novo presidente dos EUA: não vai sair do cargo se Trump ordenar. O trabalho para cortar a inflação ainda não terminou, avisou. Novo corte em dezembro? Não fez promessas.
Política : Depois de um primeiro mandato com acusações recorrentes à Fed, Trump moderou o discurso inicial, mas admite exercer mais controlo sobre o banco central.
OE2025 : Arrancou a discussão do Orçamento do Estado para o próximo ano. Ministros da Educação, Agricultura, Infraestruturas e da Coesão prestam contas aos deputados num clima de acalmia, depois da agitação dos debates na generalidade. Fernando Alexandre tira um coelho da cartola: Portugal precisa de plano de investimento que permita ação de longo prazo.
Fecho da bolsa : As bolsas norte-americanas reagiram em alta à eleição de Donald Trump como 47º presidente dos Estados Unidos.
Tecnologia : Portugal é líder na tecnologia fibra mas o 5G deverá pressionar o botão de ‘reset’ e obrigar os países a investir nestas infraestruturas através do Plano de Recuperação e Resiliência.
Telecomunicações : Entre 2021 e 2015, segundo o Tribunal de Contas Europeu, a tecnologia 5G poderá fazer o PIB comunitário crescer mais mil milhões de euros.
NPL : Paulo Macedo revelou que vai pôr à venda uma nova carteira de crédito malparado sem garantias, no montante
de 440 milhões de euros.
Música : Regressar aos bons velhos tempos, com o Tejo como fundo, em que os estúdios eram integrados nas editoras. Com três estúdios independentes, a Warner Music quer fomentar talento português.
Turismo desportivo : É um setor em expansão, a um ritmo que pode superar os 10% ao ano, durante a década, e a Europa vai liderar o crescimento. Portugal quer atrair grandes eventos para disputar mercado.
Hotelaria : CEO do grupo hoteleiro diz que há muito património histórico abandonado para ser recuperado no país e classifica a taxa turística como um “disparate total”.
Banca : CGD lucrou 1,37 mil milhões nos primeiros nove meses do ano e lidera a tabela dos seis maiores bancos a operar em Portugal. Na rentabilidade, o pódium continua a pertencer ao Santander.
Aviação : O ministro das infraestruturas, Miguel Pinto Luz, disse esta quinta-feira que o Governo quer lançar e concluir a privatização da companhia em 2025 e traçou os requisitos para a operação avançar.
Turismo : Município registou 700 mil dormidas em 2023. Presidente do Turismo do Alentejo e Ribatejo assume que não é “fã” da taxa turistica.
Energia : Lucros da companhia sobem para mais de mil milhões, à boleia de um ano chuvoso na Ibéria. Semana fica marcada pela desvalorização de dois mil milhões da EDPR com Trump 2.0 na Casa Branca.
Os suíços da Smartenergy têm um projeto de mil milhões de euros para investir na produção de combustíveis sintéticos para aviação (eSAF) para abastecer o aeroporto Sá Carneiro no grande Porto.
Turismo : Eduardo Miranda, presidente da ALEP, defende a importância de clarificar a transparência na cobrança de valores, salientando que há um “exagero” do uso da taxa turística em zonas onde não há turismo que a justifique. Responsável da Deco não se opõe à aplicação, mas defende que devem existir limites e regras.
Alemanha : No dia da vitória de Trump, a crise económica alemã materializou-se numa crise política, com a coligação ‘semáforo’ a cair fruto das tensões em torno do OE2025.
Bruxelas : O próximo ano será de vacas gordas: através de cinco programas, entre eles PRR, Portugal 2030, PACe outros de menor de dimensão, Bruxelas mais do que duplicará as ajudas comunitárias.
Impactos : O processo de globalização, durante anos liderado pelos EUA e com maior aproximação entre países e blocos económicos, está a desmoronar-se. Vitória de Trump nas eleições presidenciais faz ressurgir o posicionamento isolacionista e incertezas a nível mundial, sobretudo para a Europa e a China. Tarifas ameaçam economia global e controlo da inflação.
Armindo Monteiro : Em reação à vitória de Trump, líder da CIP avisa: caso a UE e os EUA não cheguem a um entendimento, poderá desencadear-se uma guerra comercial, com consequências económicas. negativas para a Europa. Com aumento das tarifas aduaneiras, generalidade dos setores industriais portugueses sofreria os efeitos, diz. Patrão dos patrões receia ainda impactos na estabilidade das cadeias de abastecimento e dos preços da energia de um eventual aumento de tensões geopolíticas.
Presidenciais : Nenhum comentador, nenhum analista, nenhuma sondagem anteciparam a dimensão da vitória de Donald Trump. Ganhou nos Estados em que era preciso, no Senado e na Câmara dos Representantes. A isso tudo, ainda acrescentou o voto popular.
Eleições nos EUA : E não é só (nem principalmente) por causa da Ucrânia: que fará o novo presidente dos Estados Unidos se a Rússia atacar um país europeu que faça parte da aliança?
Democratas : Ninguém sabe quem irá ser o próximo dirigente dos democratas. A tradição indica que será um dos líderes do partido no Congresso, que terá de enfrentar o novo presidente.
Fernando Duarte : O ano de 2024 é um novo marco na história da CNB. É o ano em que a Companhia Nacional de Bailado vê renascer a sua casa, o Teatro Camões, e o ano em que Fernando Duarte assume a direção artística daquele que é um ponto de encontro entre “o valor da memória e a audácia do futuro”. Palavra de quem já escreveu 20 anos de história da CNB.
A 5ª edição da Feira de Outono – Arte & Antiguidades decorre de 13 a 17 de novembro na Sociedade Nacional de Belas Artes
e tem vindo a atrair um público cada vez mais diversificado, com critérios distintos do chamado ‘colecionador clássico’.
Exposição : Bela e sublime, há séculos que La Serenissima seduz e inspira. “Veneza em Festa. De Canaletto a Guardi”, na Gulbenkian, mostra-nos alguns dos melhores exemplos do seu poder de sedução. numa exposição realizada em conjunto com o Museo Thyssen-Bornemisza.
O escritório cofundado por Eduardo Castro Marques tem agora seis sócios, na sequência da entrada do fiscalista.
Pré-publicação : Este ensaio integra o livro “85 Vozes pela Liderança – O mundo mudou. A Liderança também”, projeto promovido pelo Iscte Executive Education, que será apresentado a 20 de novembro.
Poder judicial : Presidente do CAAD defende que justiça e fiscalidade são demasiado importantes para serem tratadas apenas por especialistas.
A secretária de Estado da Justiça anunciou, na conferência do CAAD/JE, que o apoio judiciário vai contemplar os meios de resolução alternativa de litígios - onde se inserem os centros de arbitragem, mediação pública e Julgados de Paz - no âmbito da revisão da tabela de honorários dos advogados oficiosos que ficará pronta até ao final deste ano.
Entrevista Nuno Cunha Rodrigues, presidente da Autoridade da Concorrência : “Eu sou independente e a nossa única política é a da Concorrência”, destacou o responsável máximo da AdC sobre a relação do regulador com o poder político. A independência é uma imposição da UE, enfatizou Nuno Cunha Rodrigues na conferência do JE e do CAAD.
Árbitros : A escolha dos árbitros deve passar por critérios muito apertados, defenderam os especialistas neste painel.
Justiça : Luís Neves, diretor nacional da Polícia Judiciária, destacou a legislação como o momento fundamental, no sentido de prevenir a corrupção, numa intervenção em que falou sobre o passado e o presente da PJ (com duas demissões pelo meio) e a importância de garantir a independência e a transparência das instituições, assim como o equilíbrio nos meios de investigação.
O BCP apresentou na semana passada as principais linhas do plano estratégico de 2025 a 2028 a que chamou “Valorizar (Deliver more value)” que não só proporciona uma subida anual de 5% a 6% dos lucros, como também contempla o pagamento anual de dividendos de 50% (pay-out ratio) e adicionalmente, um programa regular de recompra de ações que eleva a distribuição de resultado para “até 75%”.