O som do piano anuncia-se através da porta que agora se abre para o luminoso foyer do primeiro andar do Teatro Camões. A melodia chega-nos mais nítida quando, logo depois, outra porta se abre e vislumbramos o estúdio onde uma dezena de bailarinos, absortos, ensaiam. O olhar maravilhado de Fernando Duarte é a tradução sem palavras do seu encantamento pela dança e por tudo o que diz respeito a esta casa, que explode de azul no exterior e de luz no interior.