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Reforma do Estado, lei da nacionalidade, segurança e impostos foram os temas quentes do primeiro dia de discussão do programa do segundo executivo chefiado por Luís Montenegro. O primeiro-ministro anunciou que irá apresentar, nas próximas duas semanas, a proposta de redução do IRS, sublinhando que baixar os impostos é um "ato de justiça". Neste momento, o Governo ainda não sabe se os pensionistas terão novamente um bónus, uma decisão que só será tomada quando a execução orçamental tiver números mais concretos.
Também nas próximas semanas o Governo decidirá “a redução de mais 500 milhões de euros no IRS já em 2025”, tal como estava previsto no programa do Governo.
O presidente dos Administradores Hospitalares lamenta que o Governo não tenha a intenção de avançar para medidas mais "disruptivas", como atribuir novas tarefas a enfermeiros, por exemplo, para libertar os médicos para consultas e cirurgias, uma questão que "esbarra com interesses", mas da qual o executivo não devia "fugir". Para Xavier Barreto, o documento que começa esta terça-feira a ser discutido na Assembleia da República tem "medidas positivas", ainda que algumas delas sejam abstratas, e diz que a concretização do programa será o verdadeiro teste à eficácia.
O Orçamento Regional da Região Autónoma da Madeira e o Plano e Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração da Região (PIDDAR) são discutidos esta semana na especialidade e a votação final global acontece na sexta-feira.
Na cerimónia militar, realizada na Avenida dos Descobrimentos, na cidade algarvia de Lagos no dia de ontem, o chefe de Estado expressou a sua gratidão ao "povo anónimo" e sublinhou a importância do papel dos militares na história do país.
O antigo ministro da Administração Interna é candidato à liderança do Partido Socialista e quer possibilitar a governação de Luís Montenegro, mas sem ser visto como muleta do Governo. O objetivo, a médio prazo, passa por "voltar a fazer do PS o maior partido português".
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