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As mudanças na legislação laboral que o Governo quer levar avante não agradam aos socialistas e algumas medidas, nomeadamente o fim das faltas por luto gestacional e os limites na amamentação, têm chumbo à partida por serem "um recuo" de direitos. Em declarações ao Jornal Económico, o deputado e dirigente do PS Miguel Cabrita acusa a AD de ter escondido as propostas dos eleitores e afirma: "Não se faz uma reforma de cem artigos das leis laborais em dois meses. Já estava preparada e foi escondida dos portugueses."
As alterações ao regime jurídico de entrada, permanência, saída e afastamento de estrangeiros do território nacional tinham já sido aprovadas na Comissão de Assuntos Constitucionais no dia 11, com votos contra da esquerda, que alegou atropelos à lei pela falta de pareceres obrigatórios.
Presidente da Câmara de Lisboa contará com o apoio da Iniciativa Liberal para reconquistar a autarquia. Acordo será formalizado na próxima semana e os seus detalhes serão conhecidos nos próximos dias.
“A nossa intenção foi e é sempre de termos o maior consenso possível, e creio que não será difícil, dadas as posições conhecidas por parte dos principais partidos políticos portugueses, para podermos conjugar a nossa política de segurança e defesa com o interesse estratégico que este novo tempo pode trazer também para a dinamização da nossa economia”, afirmou o primeiro-ministro.
Luís Montenegro avisou que queria "pôr cobro" a greves "injustas", como aquela que afetou a mobilidade de muitos durante a campanha eleitoral, e lançou o tema na primeira reunião de concertação social da nova legislatura. O objetivo, disse, sem levantar o véu sobre a proposta concreta do Governo, é "ter uma solução legislativa que garanta maior proporcionalidade entre o exercício de direitos e que assegure que, naquelas circunstâncias em que os serviços mínimos, por vicissitudes legais, não são possíveis, possam passar a ser garantidos para assegurar essa proporção". A próxima reunião de concertação social ficou agendada para o dia 24 deste mês.
Socialista conclui que a sua candidatura não ser "suficientemente abrangente", apesar de entender que os candidatos que já estão no terreno "não cumprem as condições para que um vasto campo social e político possa sentir-se representado". Defende, por isso, que "a melhor candidatura possível" será a de alguém independente, oriundo da sociedade civil.
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