Lusofonia
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“Eu acho que o processo pode até dispensar essas ajudas, ou pelo menos uma mediação formal, porque todas as partes me parecem, sinceramente, por aquilo que eu posso testemunhar, especialmente agora já cá, mas antes disso também, por contactos que tinha vindo a fazer, que há uma vontade, realmente, de fazer desta crise uma oportunidade. E isso é uma coisa que nos deixa, como eu usei a palavra hoje de manhã, esperança”, sublinhou o ministro dos Negócios Estrangeiros português.
No domingo, Carlos Vila Nova nomeou o atual governador do Banco Central e ex-ministro das Finanças, Américo Ramos, primeiro-ministro, rejeitando o nome do ex-procurador-geral da República Adelino Pereira, indicado pela ADI.
Estes encontros decorrerão no rescaldo das acusações feitas por Venâncio Mondlane ao chefe da diplomacia portuguesa que, nas palavras do candidato presidencial, tem atuado com parcialidade na forma como tem acompanhado o período pós-eleitoral.
“As empresas do setor privado moçambicano relataram uma maior deterioração das suas condições no último mês de 2024, tendo a produção e as carteiras de encomendas sido de novo afetadas negativamente por protestos e greves. A procura pelos clientes diminuiu ao ritmo mais elevado em quatro anos e meio, causando reduções adicionais nas aquisições, nos ‘stocks’ e nos efetivos”, lê-se num estudo do Standard Bank.
Presidente da República acusou o primeiro-ministro demitido de “falta de uma clara cooperação estratégica” e de uma “manifesta deslealdade institucional".
Hélio Silva Vaz de Almeida exercia o cargo de diretor da Agência Fiduciária de Administração de Projetos (AFAP), tendo sido ministro das Finanças e ex-governador do Banco Central.
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