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Nº 2218 | 06 Outubro 2023
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Política : Existe convergência, nos militantes ouvidos pelo JE, em Miguel Gouveia, Paulo Cafôfo e Carlos Pereira. Cafôfo quer avançar e Carlos Pereira não exclui essa possibilidade.
Fecho da semana: Os rendimentos do tesouro dos EUA seguem em alta, impulsionados pelo aumento dos rendimentos reais e não pelas expectativas de inflação.
A companhia ‘low cost’ do grupo Air France - KLM está focada no mercado nacional. Afinal, Portugal é o maior mercado para a operação francesa da empresa, sendo o segundo maior para o negócio a partir dos Países Baixos. A Transavia está a enfrentar o Governo neerlandês em tribunal e em Bruxelas, depois de ter decidido cortar 10?s ‘slots’ no aeroporto de Amesterdão, afetando voos para Portugal. Empresa pede também uma decisão sobre novo aeroporto de Lisboa.
Fundos de investimento : Quem tem uma paixão por carros de luxo ou de alta performance já pode investir o seu dinheiro num fundo dedicado a este tipo de ativos. O CEO do Azimut Automobile Heritage explicou ao JE o racional do fundo.
Marcas : Portuguesa Consumer Choice, que em março vendeu 50% do capital ao grupo alemão CGG, expandiu esta quinta-feira para Angola. O seu sistema de avaliação mais conhecido e vai entrar em Moçambique na segunda-feira.
Imobiliário : Dos quatro candidatos à compra do “Projeto Eleanor” que inclui o terreno das Amoreiras que era do BES, três avançaram com propostas vinculativas: a Bain com a Kronos, a Quest Capital e a Sixth Street com a Norfin. A Vanguard desistiu.
Encomendas : A empresa portuguesa, detida pelos CTT, já tinha como objetivo disponibilizar 1.000 cacifos até ao fim de 2022. Atualmente está nos 700 e quer cumprir o plano até ao final deste ano.
Telecomunicações : Os bancos de investimento mandatados pela Altice International para estudarem soluções para reduzir a dívida enviaram um ‘teaser’ a fundos de ‘private equity’. Objetivo?Avaliar a operação da Altice Portugal e outros ativos do grupo liderado por Patrick Drahi.
7º aniversário JE: Uma economia mundial sob pressão, com juros em alta, tensões geopolíticas em várias regiões, com nós muito dificeis de desatar, a crise da habitação que coloca pressão sobre as famílias portuguesas, e o espaço da lusofonia que precisa de maior união, foram os temas em destaque na conferência do Jornal Económico Outlook 2024.
Previsões: Álvaro Santos Pereira, Ana Figueiredo, Miguel Farinha e Bruno Ferreira debateram como será o mundo em 2024, num painel onde se falou de previsões macroeconómicas e de uma estratégia para a Europa.
Digital: Para o diretor do Ecossistema de Inovação da Nova SBE, não faz sentido dizer que inovar e testar novas soluções tecnológicas é arriscar. Pelo contrário, é lutar contra o risco. A SIBS está a fazê-lo nos pagamentos - até com pulseiras e relógios.
Lusofonia: Jaime Nogueira Pinto e Carlos Feijó de um lado, Catarina Castro e Cunha Njinga do outro. Duas visões distintas mas não necessariamente divergentes sobre um tema a que falta debate.
Imobiliário: Nuno Durão, partner da Fine & Country defende que Portugal foi promovido para o mundo inteiro através do programa dos vistos gold. “Não conheço nenhum país em crescimento económico onde o imobiliário ande para trás”, diz.
Banca: Nuno Amado defende que deve haver concorrência na banca. Mas uma concorrência “com diversidade”. Nogueira Leite defende um regime fiscal que permita a existência de Fundos de Crédito.
Reformas: Os participantes do painel “Portugal em 2024” defendem que o país precisa de mais reformas para desenvolver-se. Reforma fiscal é necessária para simplificar o sistema e aumentar a competitividade do país. Eduardo Catroga criticou a falta de reformas por parte do Governo e Álvaro Beleza considera que o país tem uma “economia de medina”.
Concertação : Decisão tem por base não acolhimento de medidas para reforço da competitividade e dos rendimentos. Acordo deverá ser assinado neste fim de semana entre o Governo e os parceiros sociais.
Infraestruturas: Francisco Calheiros, da Confederação do Turismo de Portugal, parece estar a perder a paciência com as indefinições do novo aeroporto. Com o país a “recusar” turistas por falta de capacidade da Portela, o apelo é claro:“Montijo, já”
Contas públicas : Fundos europeus atrasados, reporte incompleto e contas não fidedignas na Segurança Social e receita fiscal são as maiores preocupações do TdC, algumas delas começando a tornar-se crónicas.
Novo Aeroporto: Logística contra carga no aeroporto de Beja, sem estruturas para a receber. As empresas e a própria fiscalização do Estado teriam de duplicar meios a 135 km do aeroporto de Lisboa.
UE: Previsões da Comissão apontam para 3,2% de défice na zona euro no final de 2023, o que violaria as regras orçamentais. Política expansionista do lado orçamental piora situação da inflação e arriscam aperto mais gravoso.
Em entrevista ao JE, Luís Miguel Ribeiro diz que a carga fiscal asfixia o desenvolvimento económico e impede o crescimento salutar do país em geral e das famílias em particular. E está alinhado com as propostas da CIP.
PIB Obanco central mantém como cenário base o crescimento este ano, apesar dos problemas na segunda metade do ano, tal como o Fórum para a Competitividade, que deixa vários alertas.
Destituição : Com a votação para a nova liderança a ocorrer a 11 de outubro próximo, a guerrilha interna entre os republicanos vai também voltar a colocar pressão sobre os gastos do governo, que só tem mandato para despesas até 18 de novembro.
Política : O novo Governo reconduz seis secretários regionais, deixa de fora quatro elementos do anterior executivo, tem duas caras novas, e passa de 10 para oito secretarias regionais.
Fiscalidade: Dois projetos, um que visava chegar aos mil milhões em cinco anos e outro com 1.500 empregos diretos, estão em risco com o fim do regime para novos Residentes Não Habituais.
Direito : A sociedade portuguesa comemorou esta semana três décadas de existência. No discursode celebração, a ‘managing partner’ disse que os clientes têm sido o “combustível” do trabalho e paixão.
Em textos anteriores, usei este espaço para escrever sobre a importância de tentarmos compreender os outros, mesmo os que têm visões do mundo radicalmente diferentes da nossa (como os povos indígenas), e para nos tentarmos compreender a nós mesmos através da visão que eles nos devolvem. Permita-se-me, no que se segue, que revisite de forma oblíqua estes temas, desta vez a propósito da obra “The Dawn of Everything”, escrita por David Graeber e David Wengrow e publicada em Portugal com o título “O Princípio de tudo – Uma Nova História da Humanidade”.
Futebol : Dois dos três futebolistas contratados pelo Sporting CP esta época estão entre os quatro jogadores que mais valorizaram na Liga. Duo nórdico entusiasma adeptos e a SAD leonina.
União Europeia: A submissão do terceiro e quarto pedidos de pagamento, no âmbito do Mecanismo de Recuperação e Resiliência, ocorreu quarta-feira e fez com que se recuperasse a cadência semestral.
