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Autor
Gonçalo Marcelo
Investigador no Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos, Universidade de Coimbra
Notícias
Abril, desafios mais de mil
Face ao excedente, o novo primeiro-ministro já avisou que “não ficámos um país rico”, pelo que se antecipa a continuidade de uma linha de contenção, embora possa ser grande a tentação de distribuir para ganhar popularidade face à perspectiva de eleições a curto prazo
Três livros para compreender o conflito israelo-palestiniano
Com a aproximação das eleições legislativas, a atenção mediática das últimas semanas tem-se focado na política interna. É normal que assim seja, e sê-lo-á também na próxima semana, à qual se seguirão os cenários pós-eleitorais.
A possibilidade de uma herança social
Como possível política pública, uma herança social é, portanto, direcionada (ainda que universal para um determinado grupo etário), tanto como o são as políticas de incentivo à natalidade, desde os abonos de família ao formato dos cheques-bebé
Será que compreendemos a tecnologia?
Julgar implica discernir, separar, e reconhecer limites que, neste caso, têm de recorrer a critérios extrínsecos ao próprio mundo tecnológico. Esses limites são ético-políticos, e prendem-se com a nossa própria aferição do estatuto e papel da tecnologia no mundo
Parar a barbárie
Repitam comigo: violência gera violência. Como tem defendido Alexandra Lucas Coelho, o horroroso e injustificável ataque terrorista do Hamas a 7 de outubro inaugura uma nova era: para o conflito Israel-Hamas, para a questão israelo-palestiniana e porventura para o Médio Oriente. Foi um ataque sem precedentes, e, em resposta, a ‘pressão’ exercida por Israel em Gaza, também ela levada ao paroxismo, causou a catástrofe humanitária que está à vista. Pelo nível de violência e desespero de ambos os lados, e também por ter obrigado a ‘comunidade internacional’ a recentrar a sua atenção neste conflito há, pois, um antes e depois de 7 de outubro.
E se o passado tiver sido mais interessante do que pensamos?
Em textos anteriores, usei este espaço para escrever sobre a importância de tentarmos compreender os outros, mesmo os que têm visões do mundo radicalmente diferentes da nossa (como os povos indígenas), e para nos tentarmos compreender a nós mesmos através da visão que eles nos devolvem. Permita-se-me, no que se segue, que revisite de forma oblíqua estes temas, desta vez a propósito da obra “The Dawn of Everything”, escrita por David Graeber e David Wengrow e publicada em Portugal com o título “O Princípio de tudo – Uma Nova História da Humanidade”.
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