Autor
Notícias
Durante algum tempo, parecia que o teletrabalho e o trabalho remoto seriam a nova norma, mas parece ter chegado o momento do retrocesso nestas dinâmicas, à medida que – e apesar da nova Agenda do Trabalho Digno, que reforça os direitos dos trabalhadores em teletrabalho – cada vez mais empresas exigem um retorno do trabalho presencial.
Pela função social básica de assegurar igualdade de oportunidades e servir de meio a uma mobilidade social ascendente e a uma emancipação pelo saber, a Universidade deveria aspirar ao estatuto de instituição exemplar.
Ver o mundo pelos olhos de um Yanomami, na medida em que tal seja possível a quem, como nós, habita um sistema de crenças completamente diferente, implica encontrar a preocupação ecológica por uma via ontológica.
Quantos dos leitores deste texto poderão, sem esforço ou falsidade, assumir que o seu emprego os satisfaz? Quantos acreditam que, se o tipo de trabalho que têm desaparecesse, viria daí um mal irreparável ao mundo?
Antes que se apresse a concluir que tresleu: não, o título deste texto não tem nenhuma gralha. Muito se tem falado neste país sobre as alegadas vantagens de acolher nómadas digitais. Menos atenção tem recebido outro fenómeno foneticamente próximo na sua designação, mas que é radicalmente diferente, e que aqui proponho tratar como o das ‘mónadas’ digitais.
É apanágio das Humanidades, na sua tentativa de compreensão alargada de nós próprios, dos outros, e do mundo, a abertura para a pluralidade de interpretações. O que inclui o esforço de reconstituição histórica do passado para melhor se compreender o presente, mas também a tentativa de compreensão da nossa identidade pessoal e das identidades coletivas.
Ver mais
