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"E se corre bem?", questionou o técnico na altura em que os "leões" investiram 10 milhões de euros na sua contratação. Quatro anos depois, os resultados estão à vista entre receitas da UEFA e vendas de jogadores. "Poucas são as estruturas que estão preparadas para perder bons quadros como Ruben Amorim", destaca especialista ao JE.
A vitória foi histórica mas o verdadeiro desafio começa agora. André Villas-Boas, que cresceu entre relatórios de contas devido ao contexto familiar (apesar do passado como treinador), vai ter de lidar com questões económicas e financeiras como as mais prementes do presente e futuro do FC Porto. A começar por aquele que é o maior passivo do futebol português.
O candidato a vice-presidente com o pelouro financeiro da lista de Pinto da Costa tem tudo previsto para reduzir despesas, começar pelos prémios da administração, e aumentar receitas, onde afirma existir grande margem de progressão.
José Pedro Pereira da Costa, o CFO da candidatura de André Villas-Boas ao FCPorto, faz, no podcast “JE Entrevista”, uma abordagem exaustiva do balanço do clube, referindo aquilo que está claramente mal e que pode ser mudado com uma gestão rigorosa e criativa. A poucos dias das eleições, traça o percurso que a candidatura se propõe fazer a seis anos.
Os "leões" entram no restrito grupo de nove clubes que mais valorizaram desde o início da época. Oito destes emblemas jogam em quatro das cinco maiores ligas da Europa. Desta lista, o Sporting CP foi um dos que menos investiu para chegar a este resultado.
A FC Porto SAD informou o regulador do mercado de que se encontra em negociações para reformular a sua dívida a médio e longo prazo num valor de 250 milhões de euros e que terá uma injeção de capital entre 60 e 70 milhões de euros, mas as ações continuaram suspensas pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.
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