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Nº 2111 | 17 Setembro 2021
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Competitividade, Finanças Públicas, Qualificação, Digitalização e Sustentabilidade. O JE ouviu especialistas de várias áreas para tentar compreender os desafios de Portugal nas próximas décadas.
Os especialistas ouvidos pelo Jornal Económico convergem em vários pontos, no que toca ao reforço da competitividade da economia portuguesa: eliminar burocracias, reformar a fiscalidade, qualificar os recursos humanos, capitalizar as empresas e criar condições para o aumento da sua dimensão.
O principal desafio das finanças públicas em Portugal continua a ser a sua sustentabilidade. Primeiro, voltando a controlar o défice orçamental; depois, reduzindo a dívida pública.
Subjacente, em todos os comentários, a necessidade de maior crescimento económico, o tema do primeiro desafio, o da competitividade, abordado nas páginas anteriores.
O défice de qualificações em Portugal é antigo, tem vindo a ser combatido e pode ser vencido a prazo.
Uma antiga ministra do Ensino Superior
e quatro esponsáveis pelos destinos atuais da academia dão-nos o seu contributo com vista à solução do problema.
Portugal poderia tornar-se um dos países mais ricos da Europa dentro de 15 anos, se existisse coragem para fazer reformas profundas, defende Carlos Guimarães Pinto. A alternativa será a estagnação, com uma população envelhecida e os jovens a ter a emigração como solução, diz.
Banca recebeu indicações para encontrar soluções caso a caso. Muitas empresas utilizaram apoios para constituir depósitos.
Algumas das maiores tecnológicas portuguesas defendem que a transformação digital deve pôr sempre o consumidor na frente, repensar a relação com o cliente e criar um comité técnico de em tecnologia de vanguarda para levar ao lançamento de mais concursos públicos e pareceres técnicos sobre digitalização.
Vai ser uma década de trabalho duro para Portugal com as metas exigentes do Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC 2030). Mas a transição energética é a oportunidade para o país encontrar novos rumos e com isso estimular a atividade económica. Apesar de nove anos de distância é preciso começar já a pensar nos objetivos de 2030.
Fernando Medina prepara-se para um novo mandato sem maioria absoluta na vereação. Tudo indica que o Bloco resolverá o problema, apesar do afastamento nos últimos tempos.
Apostado em ser o primeiro vereador liberal da capital, o candidato não acredita que Moedas possa derrotar Medina e propõe reduções dos impostos e cortes nos subsídios às empresas municipais.
Apelo da comissão permanente do PSDao recato dos militantes até 26 de setembro só adia o confronto que ocorrerá nas diretas de janeiro. Líder tem evitado definir metas, esperando beneficiar da comparação com o resultado de 2017.
Empresa portuguesa Visionware junta recursos informáticos e humanos para detetar ataques contra os candidatosque são seus clientes e repor a verdade. Algo que significa a “verdade do cliente”, tirando nos casos mais graves.
‘Senior partner’ vai deixar a liderança no final do seu atual mandato. Vice-presidente Vítor Ribeirinho é o mais provável sucessor. CMVM terá de se pronunciar se o novo líder for revisor oficial de contas.
Diretor executivo do Health Cluster Portugal está otimista de que as exportações em saúde vão manter tendência de crescimento no segundo semestre, com Alemanha, França, Reino Unido e EUA como os principais mercados.“Smarth health” é uma áreas com maior potencial para o VAB, diz.
O Conselho das Finanças Públicas reviu em alta o crescimento económico, alerta para os riscos que Novo Banco e TAP representam para as contas públicas e deixa recado a Costa a um mês do Orçamento do Estado.
Mesmo depois de se ter desculpado, o presidente brasileiro estáa perder hipóteses de voltar a ser eleito para novo mandato.
E prestes a entrar numa nova fase de tensão com o Supremo Tribunal Federal, desta vez por causa da internet e da venda de armas.
Com o país a braços com uma quarta vaga da pandemia e a a frente económica a derrapar, o primeiro-ministro quer ter um quadro político mais vantajoso. Mas dificilmente os canadianos lhe farão a vontade.
Presidente da AED - Cluster Portugal garante ao JE que apesar do peso de Portugal ser “relativamente pequeno” no ‘cluster’ da aeronáutica, espaço e defesa, o país “está na vanguarda” destas indústrias. Ainda que recente ‘cluster’ já representa 1,4% do PIB nacional.
A Associação portuguesa da Economia do Mar diz que dentro de duas semanas a China lançará, nos confins da Mongólia Interior, o maior projeto de produção de hidrogénio verde, fazendo disparar o mercado mundial de hidrogénio.
A massificação da produção de hidrogénio não dependerá da eletricidade gerada pelo nuclear, admitiu Ruben Eiras ao JE.
Com novos operadores ibéricos de Alta Velocidade a baixo custo - Ouigo, Ilsa e Avlo - os primeiro-ministros António Costa e Pedro Sánchez não poderão ignorar os pedidos regionais de ligação ferroviaria entre os dois aeroportos do sul
Elétrica portuguesa vai fornecer energia produzida por duas centrais em Espanha às fábricas da P&G, reduzindo emissões de CO2.
O Banco Santander Totta vai comunicar esta sexta-feira à Comissão de Trabalhadores que tem 210 trabalhadores com quem não foi possível chegar a acordo e como tal são elegíveis para o despedimento colectivo.
O Tribunal da Relação deu razão ao Novo Banco no recurso à decisão da Primeira Instância sobre a Providência Cautelar interposta contra a retenção dos 112 milhões decidida pelo Ministro das Finanças.
A ECS convidou a DK Partners e Bain/Cerberus a fazerem ofertas finais até 30 de setembro para os fundos de reestruturação detidos pelos bancos. As ofertas melhoradas são no entanto para um perímetro de ativos imobiliários mais pequeno. Dos 30 ativos ficaram sete de fora.
A empresa de energias renováveis chega esta segunda-feira à principal montra
da Bolsa portuguesa, o PSI-20 que abre assim semana com 19 ações.
Investidores mostram-se cautelosos face
ao impacto e evolução da pandemia, assim como com as indicações dos bancos centrais.
Gestão da inovação e identificação e retenção de talento são dois desafios que a advocacia terá de enfrentar pós-pandemia. Aresposta é essencial para o desenvolvimento da atividade.
A estratégia passa pela captação de estudantes internacionais em vários mercados. Espanha, Brasil, PALOP estão no radar. Paralelamente, diversifica-se a oferta formativa e científica.
A área de ‘sports tech’ está a crescer e há startups portuguesas, como a RealFevr, que se estão a posicionar para liderar a nível mundial com apostas que juntam o talento de futebolistas e de profissionais de topo da área do digital.
Na reunião do Infarmed, o Presidente da República congratulou-se com o facto de a grande maioria dos portugueses ter optado
pela vacinação sem o recurso a “uma pistola atrás para os obrigar”.
O secretário-geral da Federação dos Sindicatos da Administração Pública (FESAP), José Abraão, vai candidatar-se à liderança da UGT e esperou o final da reunião da central sindical desta quinta-feira para, por carta aos principais dirigentes, dar a conhecer a sua decisão.
Última deslocação oficial da chanceler a Paris foi aproveitada para encontrar “soluções franco-alemãs”para problemas mundiais.