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“Solar e eólicas offshore serão mais competivas que o nuclear em 2040”

A massificação da produção de hidrogénio não dependerá da eletricidade gerada pelo nuclear, admitiu Ruben Eiras ao JE.

Ruben Eiras, 44 anos, ex-diretor-geral da Política do Mar, é o secretário geral do Fórum Oceano que está ao ‘leme’ do desafio de avançar, em 2022 – associado à Beta-i –, com o projeto da call que ganharam na DG Mare (Directorate-General for Maritime Affairs and Fisheries) da Comissão Europeia, para liderar o “Atlantic Smart Ports Blue Acceleration Network”. Trata-se de uma rede que integra 391 portos atlânticos que vão receber os melhores projetos apresentados por startups da Economia Azul, e que contam com o apoio do “Dubai Ports World”, o maior fundo de investimento para infraestruturas marítimo-portuárias sustentáveis (dotado com cinco mil milhões de dólares) e do BNP Paribas. Ruben Eiras, madeirense, acredita cada vez mais no potencial dos projetos offshore de produção de hidrogénio verde através de eletrolisadores que utilizam eletricidade “limpa”, proveniente de fontes renováveis, como os painéis solares fotovoltaicos e as eólicas offshore. Diz que “em 2040 as eólicas offshore e a energia fotovoltaica serão mais competitivas que o nuclear na produção de hidrogénio verde”, citando previsões do World Energy Outlook de 2020.

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