As eleições gerais antecipadas que terão lugar no Canadá na próxima segunda-feira, 20 de setembro, arriscam não mudar nada no panorama político do país caso se verifique que o atual primeiro-ministro, o liberal Justin Trudeau, continuará a não conseguir atingir a maioria absoluta (com um mínimo de 170 lugares num parlamento de 338) que perdeu nas eleições de outubro de 2019, depois de a ter alcançado em 2015.
O primeiro-ministro de centro-esquerda social-democrata não quis encontrar nenhum caso político que lhe desse esteira para pedir a dissolução do parlamento, nem tentou disfarçar as suas pretensões políticas com qualquer argumento paralelo à realidade. Pelo contrário, explicou aos canadianos que pedia eleições antecipadas para conseguir uma maioria absoluta que lhe coloque nas mãos todo o poder necessário para gerir o país no caminho do pós-pandemia.
Justin Trudeau arrisca tudo para conseguir uma maioria absoluta
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Com o país a braços com uma quarta vaga da pandemia e a a frente económica a derrapar, o primeiro-ministro quer ter um quadro político mais vantajoso. Mas dificilmente os canadianos lhe farão a vontade.
