“O primeiro nunca se esquece”. A 19 de agosto de 2017, o médio internacional português, Bruno Fernandes, agora ao serviço do Manchester United, marcou o primeiro golo ao serviço do Sporting CP, em Guimarães, frente ao Vitória SC. Um remate de longe que não deu hipótese ao guarda-redes adversário e que seria recordado três anos depois pelo médio numa publicação no Instagram como o primeiro dos 63 golos apontados pelo agora ‘red devil’ com a camisola dos ‘leões’.
Se na altura este golo valeu três pontos ao Sporting CP, em 2021, o NFT em que é possível ver este ‘unique’ (momento único) do médio da Seleção Nacional apresenta uma avaliação de 90 mil dólares, explica Fred Antunes, CEO da Real Fevr, empresa que se lançou recentemente no fervilhante mercado de NFT desportivos. Em entrevista ao JE, o responsável máximo da RealFevr explicou em que consiste esta espécie de cromos raros e que valores podem estar associados a estes NFTs: “Na nossa coleção, colocámos um golo único do Bruno Fernandes ainda ao serviço do Sporting em Guimarães. Esse momento foi vendido logo no início por 90 mil dólares. Neste momento, o colecionador que o detém não o colocou novamente à venda mas podemos usar esse valor como referencial para outros momentos únicos mas lendários (não são 1 de 1 mas 1 de 50) para dizer que alguns NFT estão à venda por 1 milhão e 2 milhões de dólares”. Fred Antunes dá o exemplo de um NFT de CR7: “O 7 de 50 de Cristiano Ronaldo está a ser vendido por 2 milhões de dólares. Isto é muito importante porque quando temos o mercado secundário a funcionar, o valor dos itens estão relacionados com a regra da oferta e da procura. Se houver alguém que pague determinado valor, essa é a avaliação do ativo. No caso do ‘unique’ do Bruno Fernandes, o referencial do ativo é de 90 mil dólares”.