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Nº 2212 | 25 Agosto 2023
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Em contagem decrescente para as eleições regionais de 24 de setembro, o Jornal Económico e o Económico Madeira iniciam esta semana um ciclo de três secções especiais dedicadas aos grandes desafios da Região para os próximos anos.
A Madeira há largos anos é uma recipiente de fundos de coesão, dada a sua ultraperifecidade, aos quais se juntam agora o PRR e oMadeira 2030. A ideia é diversificar uma região altamente dependente do turismo, com potencial forte em áreas-chave para a sustentabilidade, sobretudo na economia azul, e de mão dada com a inovação.
Uma maior estabilidade seria o maior trunfo que a Madeira poderia jogar na Zona Franca. A falta dela contribui para o afastamento de investidores para além de colocar o CINM em desvantagem face a outros territórios e países.
Depois das perdas nas primeiras três semanas de agosto e dos fracos dados dos índices PMI, que avaliam a confiança empresarial nos serviços e na indústria, as bolsas respiram.
Autor de diversos artigos sobre gestão e cofundador de uma empresa reconhecida pela felicidade dos trabalhadores, Ricardo Parreira esteve à conversa com o Jornal Económico sobre a tecnologia que o entusiasmou mais do que a chegada da Internet: a inteligência artificial generativa. Porém, defende um reforço da regulação, sob pena de ser um risco para a extinção da raça humana.
O grupo Crédito Agrícola reportou uma subida dos lucros semestrais de 170% para 174,1 milhões. É o sétimo da primeira liga a apresentar os resultados e confirma a importância da margem financeira
Ranking da Forbes Portugal: Aos 44 anos, é a 4ª ‘Portuguesa Mais Poderosa nos Negócios’. Inês Caldeira é diretora-geral adjunta para o mercado mundial da L’oreal.
Humberto Pedrosa, ex-acionista da TAP, poderá alinhar com um consórcio nacional ou com algum dos três grupos de aviação que já sinalizaram interesse na companhia aérea nacional.
O empreendimento de luxo de Lisboa, que o Banco Montepio financiou em 33 milhões, não consegue avançar com as 22 escrituras e pediu um PER para negociar com os credores.
O segundo semestre vai ser agitado nos negócios. Desde logo porque duas das operações mais mediáticas terão evoluções importantes. A Efacec verá decidido o seu futuro e a TAP iniciará a privatização. O sector dos media também poderá ser protagonista de fusões e aquisições.
O líder do PP, Alberto Núñes Feijóo, ganhou as eleições mas está muito longe de ter assegurada a investidura. Tem um mês para encontrar os votos para isso, mas quase nenhumas possibilidadesde o conseguir. Carles Puigdemont tem nas mãos a hipótese de mudar tudo. Mas o socialista Pedro Sánchez está a fazer tudo para o impedir.
Marcelo Rebelo de Sousa decidiu vetar o programa que entre outras propostas prevê mudanças no arrendamento e alojamento local. PS defende que o diploma vai continuar “tal como está”, enquanto o PSD aponta que o Governo ignora o país.
Este ano o Simpósio de Jackson Hole (quinta e sexta-feira) não será tão importante como no ano passado. Poucos acreditam que a economia americana entrará em hard landing: o crescimento no terceiro trimestre estará nos 5,8% em termos anuais, estimado pelo modelo GDPNow da Reserva Federal de Atlanta; o desemprego permanece a mínimos de décadas; e se a inflação continua alta, está em 3,18%, abaixo da média histórica de 3,28%.
Um ano depois da primeira subida da taxa de juro pelo Banco Central Europeu os tempos parecem mudados. Se a inflação desacelerou na União Europeia (UE), também é certo que as suas economias fortes estão hoje menos fortes, enquanto as fracas aparentam estar não tão fracas. Os últimos dados do Eurostat indicam uma quebra da atividade económica na Alemanha, Áustria, Países Baixos e Suécia, que se estende já aos países do Leste europeu, como a Chéquia, a Estónia, a Hungria, a Letónia e a Polónia. Fora da Europa, causa espanto o abrandamento da economia chinesa. Entretanto, a economia portuguesa permanece em contraciclo, exibindo a terceira melhor taxa de crescimento da União Europeia para o mesmo período, cerca de 2,3%, no que é apenas superada pela Irlanda (com uma taxa de 2,8%) no conjunto restrito da zona euro.
Dados recentes do Eurostat referem que a idade média de saída de casa dos pais, dos jovens portugueses, em 2022, recuou para 29,7 anos. Este valor compara, no imediato, com o ano de 2021 em que a idade média era de 33,6 anos, ou seja, menos 3,9 anos. Um olhar direto sobre a evolução nestes dois anos não pode deixar de nos surpreender pela positiva, se encararmos a saída de casa dos progenitores como algo desejado pelos jovens, que tendo finalizado os estudos superiores e iniciado a sua atividade profissional querem experienciar uma vida autónoma e independente.
Na realidade, existe uma preocupação generalizada de que as autoridades chinesas estão hoje limitadas nas suas opções para revigorar a economia, dadas as dívidas crescentes
À Bloomberg TV, Mário Centeno lembrou os riscos que permanecem e os efeitos negativos do combate à inflação, reconhecendo que este ainda não terminou.