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Montepio exposto em 14 milhões ao PER do edifício Promenade

O empreendimento de luxo de Lisboa, que o Banco Montepio financiou em 33 milhões, não consegue avançar com as 22 escrituras e pediu um PER para negociar com os credores.

A maior parte dos compradores do empreendimento de luxo Promenade, na Avenida 24 de Julho, em Lisboa, que pagou o sinal no contrato de promessa de compra e venda, não consegue fazer a escritura que estava prevista para 2020. O Banco Montepio, que financiou em 33 milhões de euros o empreendimento da promotora imobiliária AM48 de Alejandro Martins, não avança com o distrate das hipotecas com vista à realização de um segundo pacote de 22 escrituras. O banco terá invocado que o “colateral” (o imóvel) desvalorizou por a promotora ter deixado os promitentes compradores entrarem nos imóveis sem a escritura feita, o que implicava o pagamento a 100% das frações. O banco não recebeu o montante em falta que permitia o distrate da hipoteca e agora exige o pagamento dos 14 milhões que ainda estão em dívida para libertar as restantes hipotecas, condição essencial para poderem ser feitas as escrituras livres de ónus ou encargos.

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