Ninguém tinha dúvidas – nem o próprio – que o caminho de Alberto Núñes Feijóo até à presidência do próximo governo de Espanha é muito estreito, mas é cada vez mais evidente que esse caminho tende a transformar-se num beco sem saída. A opção mais clara para o líder do Partido Popular (PP), que ganhou as eleições de 23 de julho, era à partida convencer os independentistas do Junts per Catalunya (ideologicamente próximos do conservadorismo de direita) a ‘trair’ a ligação a Pedro Sánchez manifestada pelo apoio à investidura da socialista Francina Armengol como presidente do Parlamento e passar para as hostes populares.