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Dados recentes do Eurostat referem que a idade média de saída de casa dos pais, dos jovens portugueses, em 2022, recuou para 29,7 anos. Este valor compara, no imediato, com o ano de 2021 em que a idade média era de 33,6 anos, ou seja, menos 3,9 anos. Um olhar direto sobre a evolução nestes dois anos não pode deixar de nos surpreender pela positiva, se encararmos a saída de casa dos progenitores como algo desejado pelos jovens, que tendo finalizado os estudos superiores e iniciado a sua atividade profissional querem experienciar uma vida autónoma e independente.
Residem, no Programa de Estabilidade 2023-2027, boas perspetivas para a economia portuguesa no próximo quadriénio, não obstante as incertezas resultantes da guerra na Ucrânia e da situação geopolítica internacional. O Produto cresce, em média, 1,8 %, fazendo convergir a economia nacional para a média europeia, a taxa de desemprego desce de 6,7% em 2023, para 6% em 2027, a inflação acentua a sua trajetória de redução de 5,1% em 2023, para 2% em 2027, o investimento cresce em percentagem do PIB, salientando-se, em particular, o maior dinamismo do investimento público, potenciado pelos fundos europeus e as taxas de juro começam a estabilizar no final de 2023, para níveis um pouco aquém dos 4%.
"Não nos devemos render a uma inevitabilidade que apenas devemos ler como sendo aparentemente. As políticas públicas deverão ser capazes de colocar o conhecimento produzido na academia ao dispor dos agentes económicos do país."
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