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Nº 2282 | 27 Dezembro 2024
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Retrospectiva 2024
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Ensaio
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Revista : As expectativas de descida de taxas foram sucessivamente adiadas face a uma inflação persistente e uma economia mais forte do que se pensava, sobretudo nos EUA e do lado dos serviços.
UE : A não atualização dos valores que definem a dimensão das empresas, uma lei que não é revista desde 1998, continua a obrigar PME a recorrerem a ROC, com mais custos e distorcendo a competição. Bruxelas já avisou o país no passado.
Política : Depois da queda do Governo Regional da Madeira todos os partidos defenderam eleições. Cafôfo aborda alguns recados deixados por militantes e afirma que a sua liderança está legitimada.
Desporto : Um ciclista que atingiu um feito inédito para o desporto nacional e um Mundial em 2030 que vai garantir 800 milhões de euros ao PIB português. Assim foi o desporto em 2024.
Fortunas : Metade dos 46 mil milhões de euros de património dos 50 milionários portugueses estão concentrados nos 10 primeiros lugares. Cinco famílias estão na liderança.
Fecho da bolsa : Foi um ano de 2024 excecional para as ações, sobretudo americanas, com ganhos do S&P 500, Nasdaq 100 e Dow Jones.
Negócios : Recorde de lucros depois do muito bom 2023 e o fim do CCA do Novobanco marcam 2024. O ano que finda foi fantástico para a banca, que se destacou entre todos os outros setores, continuando a beneficiar das altas taxas de juro.
Saúde : Candidatos questionam custos associados ao negócio identificados nos processos de due diligence. Processo continua, mas vai obrigar o Estado a rever exigências para que seja concluído.
Influência : Elon Musk não foi à cerimónia de abertura da Catedral de Notre-Dame por ser apreciador de arte gótica. Ele é o braço-direito de Donald Trump, marca a agenda política e toma partido nos principais assuntos mundiais
Mercado de Arte : Entre fenómenos ‘sísmicos’ que envolvem bananas e fita adesiva e a queda das vendas em leilão, o mundo da arte continua ativo e agita-se com a entrada em cena de colecionadores mais novos... e não só.
Acontecimentos : Tudo este ano parece ter acontecido tendo em vista as eleições nos EUA. Mas o acontecimento mais surpreendente veio da Síria.
Crise europeia : As duas maiores economias da União Europeia estão em regime de sobrevivência a todo o custo. François Bayrou foi buscar, para espanto de muitos, as ‘velhas guardas’. Olaf Scholz tenta sobreviver a mais um atentado.
Médio Oriente : O ministro das Relações Exteriores do novo governo de Damasco apela ao regime de Teerão para que não “espalhe o caos” na Síria. O Irão quer a Síria engajada com o combate a Israel.
Moçambique : Resultados definitivos das eleições gerais confirmaram vitória da Frelimo e do seu candidato à presidência da República. O que mudou foi a oposição, com um partido estreante a ser o segundo mais votado.
Política : O Bureau Político do MPLA, partido no poder em Angola há décadas, elegeu o seu novo Secretariado, mas, dos 18 membros, apenas três são novos rostos. A renovação fica para mais tarde.
O meu balanço anual cingir-se-á nos aspectos políticos relevantes nos PALOP, sobretudo quando estes países estão em véspera de festejar os cinquenta anos de independência em 2025.
Votação : Mudança de poder em Portugal é o acontecimento mais relevante do ano para os leitores do JE. O BCP também se destaca.
Votação : O próximo poderá ser o ano de Donald Trump, mas começou em 2024, com a reconquista da Casa Branca.
Eleições : Além da actual bastonária, estão na corrida João Massano, Ricardo Serrano Vieira e José Costa Pinto, sendo provável que ainda surjam mais candidatos. Eleições estão agendadas para 18 e 19 de março de 2025
Assistimos, em 2024, a acontecimentos mundiais que irão marcar os próximos anos. Poderia ser mais um balanço do ano, daqueles que periodicamente se repetem. Mas a magnitude do que aconteceu, a relevância dos vários eventos, alguns iniciados antes, embora com desenvolvimentos decisivos em 2024, obrigam-nos a (re)pensar o futuro à luz desta realidade.
A Cultura não existe para enfeitar a vida, mas sim para a transformar – para que o homem possa construir e construir-se em consciência, em verdade e liberdade e em justiça”, Sophia de Mello Breyner Andresen, 1975
O sistema de saúde está em mudança e 2024 foi também um ano de reformas para o SNS.
Os anos de 2023 e 2024 foram particularmente difíceis no SNS dado que, para além de problemas estruturais e de indefinições de gestão, tem havido encerramentos sucessivos e temporário de diversos serviços, nomeadamente de urgência e em particular de ginecologia/obstetrícia e continua a fraca cobertura nos cuidados de saúde primários.
Tudo será como dantes, com crescimento anémico no mundo desenvolvido, a inflação entre baias e o preço do dinheiro a descer, mas nada ficará igual, porque 2024 termina com sementes plantadas de guerra comercial, instabilidade política e o risco geopolítico em máximos.
O ano de 2024 está a acabar. E, com o ano a terminar, impõe-se uma análise aos principais acontecimentos que marcaram a nossa vida política. Um balanço que sinalize as tendências e as mudanças a que assistimos neste ano.
Este ano ficou marcado por um passo incontornável no avanço tecnológico global, com a definição de novos padrões na forma como as organizações, as comunidades e os indivíduos interagem com a tecnologia.
Quando em 2017 criou o departamento da Felicidade no Grupo Bernardo da Costa chamaram-lhe louco. A verdade é que Ricardo Costa, chairman da empresa, e um dos líderes nacionais mais reconhecidos no tema das boas práticas no trabalho, acabou por ter razão.