No poder em Angola há décadas, o MPLA oscila, em todos os congressos, entre a necessidade de preservar o seu estatuto de liderança e a tentação de renovar o topo da sua direção política. Desta vez, no VIII Congresso Extraordinário, que decorreu em Luanda na semana passada, prevaleceu a primeira tese: o novo Secretariado é composto por 18 elementos, mas com apenas três ‘caras novas’ e, dizem os críticos, o prometido processo de renovação deixou muitos veteranos na máquina administrativa: apenas dois membros têm menos de 40 anos de idade.