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Nº 1969 | 28 Dezembro 2018
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Especial Ano Novo
Perspetiva
O próximo ano está a bater à porta e é altura de começar a fazer contas à vida e a preparar o orçamento familiar para 2019. Saiba o que vai ficar mais caro (e mais barato) no ano que aí vem.
Todos os anos há atualizações em quase tudo o que faz parte do consumo corrente. O novo ano de 2019 não vai ser diferente neste aspeto, mas também há boas notícias nos impostos e na conta da luz.
Há poucas dúvidas que 2019 deverá trazer novo mínimo histórico no défice público. A dúvida reside no valor.
As sondagens não apontam nesse sentido, por enquanto. Mas os cerca de nove meses que ainda falta percorrer até às eleições legislativas (agendadas para o dia 6 de outubro de 2019), em política, representam quase uma eternidade (passe a hipérbole).
OE/19 reforçou verbas para fiscalização em 1,069 milhões de euros. Para Costa Andrade, o valor vai ajudar Entidade das Contas a “ficar apetrechada para o futuro”.
Instituições internacionais e nacionais e agências de notação estão mais pessimistas que o Governo nas projeções para a expansão económica em 2019. O intervalo das previsões fica entre os 1,5% e os 2,2%.
Apesar de alguns acontecimentos inesperados que marcaram o último ano, os dados indicam um crescimento assinalável da economia nacional e acredito que essa trajetória de crescimento se manterá em 2019.
A volatilidade regressou. Os bancos centrais deixaram de ter políticas acomodatícias e a FED pode até ir por uma via restritiva. O BCE sobe juros em setembro. Nisto tudo onde ficam as ações?
Mário Centeno, o “Ronaldo das Finanças”, chegou à presidência do Eurogrupo no início de 2018.
Os movimentos de extrema-direita têm vindo a ganhar terreno por toda a Europa, mas o fenómeno ainda não se faz sentir em Portugal.
Já se disse praticamente tudo sobre o Brexit, mas a realidade teima em manter-se à frente de qualquer previsão: quando tudo parece estar mais ou menos definido, uma nova hecatombe submerge os esforços para que a saída do Reino Unido da União Europeia se dê de forma controlada e com um mínimo de efeitos colaterais.
Greed is good, disse a personagem Gordon Gekko, no filme Wall Street. Os acionistas gostam de ser renumerados pelo investimento que fazem, algo que, na última década, a maioria dos bancos ‘portugueses’ não tem feito, mas que poderão retomar no próximo ano. Com “prudência”, avisa o regulador.
Foi a Oferta Pública de Aquisição (OPA) do ano no âmbito nacional, mas que toca em vários pontos do globo. A 11 de maio, a China Three Gorges (CTG), que já detém 23,37% da EDP, ofereceu 3,26 euros por ação para comprar a totalidade da energética portuguesa, e lançou uma OPA paralela para adquirir a EDP Renováveis.
A abertura da primeira loja da Mercadona em Portugal será certamente um happening
O ano de 2019 será um ano decisivo na prossecução do calendário da União Europeia quanto à criação, desenvolvimento e utilização comercial de uma rede móvel de quinta geração (5G), em Portugal.
Gostaria de ter um ano fácil, mas vai ser difícil”, confessava recentemente o Senhor Presidente da República.
“Em 2019, deverão ser criadas oportunidades sobretudo nas áreas das Tecnologias da Informação, Hotelaria e Turismo, Shared Service Centers, Customer Care e Retalho."
“Com quase cinco décadas de história a Raporal, SA é uma agro-indústria, situada no concelho do Montijo, cuja atividade está verticalizada, na produção de carne de bovino e suíno."
“Para 2019, antevê-se que o crescimento económico será mais dinâmico nos EUA que na Europa, que confirmará um desenvolvimento mais lento em linha com o que se verifica atualmente, assim como iremos continuar a assistir à desaceleração da economia chinesa."
O comércio eletrónico continuou a consolidar-se em Portugal em 2018.
O banco liderado por António Ramalho vendeu carteira de crédito não produtivo avaliada em 2.150 milhões a fundos de investimento.
Combustíveis estão adescer há três meses consecutivos e o arranque do ano não vai ser excepção.