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Nº 2178 | 30 Dezembro 2022
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“Incerteza” e “desafio” foram as palavras mais usadas pelos CEO de algumas das mais relevantes empresas nacionais para caracterizar o ano de 2023. Para enfrentar aquele que é já considerado o “annus horribilis”, não falta a esperança.
Especialistas afastam um cenário de crise no sector semelhante ao de 2008, dado que os bancos estão mais preparados para lidar com os incumprimentos e os valores das rendas vão dar algum suporte aos preços de venda.
Uma recuperação mais lenta do que no resto da Europa impulsionou o crescimento este ano, mas a subida de preços, custos e juros coloca fortes desafios à economia nacional em 2023. Acelerar fundos europeus será uma prioridade.
Os juros de referência subiram na esmagadora maioria das economias avançadas e o processo está longe de concluído. Sinais recentes dos bancos centrais são de mais aperto, mas pico deve chegar em 2023.
Os polítologos contactados pelo JE não acreditam que, no ano que agora vai começar, haja mudanças na postura do Governo, mas recomendam ao PSD que altere abordagem.
A falta de liquidez e o aumento dos juros penalizaram ainda mais as grande tecnológicas norte-americanas esta semana.
Inflação ainda elevada, bancos centrais a manterem as subidas das taxas de juro, travagem da economia e aumento dos custos de financiamento a impactar famílias e empresas, com recessão à espreita: assim vai ser 2023.
Alexandra Reis chocava com a CEO da TAP, muitas vezes sozinha, nas reuniões da Comissão Executiva. Antigo acionista privado Humberto Pedrosa diz que era “excelente profissional”. “Fiquei surpreendido”, diz.
As conversações para a paz ainda são uma quimera, num contexto em que não se sabe quem sairá vitorioso da invasão e como será a relação pós-conflito da Rússia com o mundo em geral e com a União Europeia em particular.
O próximo ano será marcado por atos eleitorais em vários países de língua oficial portuguesa, mas a possibilidade de adiamento desses escrutínios em vários deles coloca dúvidas sobre a qualidade das democracias ali implantadas. Entretanto, os olhos do mundo estão fixados no Brasil.
O ambiente de incerteza e o contexto macroeconómico são propícios a movimentos de fusões e aquisições (M&A) para ganhar dimensão e conquistar mercados. Veja que negócios podem acontecer em 2023, alguns de grande dimensão.
Para o ano que agora começa, antevê-se igualmente um maior foco no mercado das licenças de carbono, o aprofundamento da agenda da diversidade e inclusão, bem como avanços na governance.
Mais imparidades, custos operacionais mais altos devido à inflação, custos salariais a crescerem, subida do custo do passivo (depósitos) devido ao aumento das taxas de juro e custos de financiamento a subirem. É este o cenário que a banca antevê para 2023.
Opresidente da APS alerta para a necessidade de haver mais seguros com cobertura para fenómenos naturais, dada a maior frequência destes eventos. Para 2023, a incerteza deverá dominar a economia e o sector segurador.
Os líderes das sociedades também preveem que os clientes mantenham os investimentos em empresas e ativos relacionados com sustentabilidade ambiental, social e corporativa durante o próximo ano.
Antecipação na data das colocações do concurso do ensino superior, revisão do RJIES e definição de um Regime de Carreira Docente no Ensino Superior Privado são novidades prometidas pela ministra Elvira Fortunato para 2023.
Em nove meses, dez demissões. A última foi a do ministro Pedro Nuno Santos, e o Iniciativa Liberal já anunciou que vai apresentar uma moção de censura ao Governo. Empresários pedem estabilidade, num “momento desafiante”.