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Nº 2262 | 09 Agosto 2024
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Fecho da semana : A deflação mensal do IPC nos EUA em junho, a primeira desde maio de 2020, evidenciou fraqueza do consumidor. No Japão, além da tendência de alta dos juros nipónicos, é a valorização do iene que neutraliza o carry trade.
Entrevista Carlos Penalva e Francisco Quintela : Cofundadores de uma mediadora imobiliária de luxo defendem que a taxa de IRC aplicada às empresas deveria ser feito consoante o valor real que trazem para a economia. Ogrupo que dirigem cresceu 26% no primeiro semestre e o ticket médio de venda ronda o milhão de euros. “Estamos a vender um conjunto de ativos na ordem dos 50 milhões de euros”, revelam.
Telecomunicações : Em vésperas da entrada da Digi Portugal no mercado português, a operadora que promete abalar os preços das telecomunicações em Portugal anunciou a compra da Nowo por 150 milhões de euros.
Normalmente, quando se fala em “Sustentabilidade”, “Clima” e “ESG” não se pensa na importância que um Ministério das Finanças pode ter para que os objetivos climáticos e de sustentabilidade sejam alcançados. Hoje em dia, atrevo-me a escrever que os Ministérios das Finanças são os que mais poder têm na promoção da mudança necessária para se atingir a descarbonização em 2050 e para enveredarmos por uma economia mais verde e inclusiva.
O caos que se vive na Saúde – com um verão já marcado por encerramento de serviços de urgência – pode ser um momento de viragem para o Governo de Luís Montenegro.
Inapa : Secretário de Estado das Finanças sugeriu a venda da participação na Inapa à Parpública, em setembro de 2022, num despacho que foi enviado também ao então ministro Fernando Medina.
Sell-off : A possibilidade de uma recessão divide os especialistas ouvidos pelo JE, que se mantêm contidamente otimistas quanto à evolução das bolsas após as quedas da última semana. Sinais sugerem que poderá ter sido apenas uma correção violenta e o excesso de liquidez terá contribuído para um mercado inflacionado, mas o emprego já voltou a dar sinais animadores.
Bolsas a Dados do emprego deram alento à sessão, ajudando a recuperar parte das perdas recentes, embora os três principais índices continuem no vermelho na análise a cinco dias.
Criptoativos : As criptomoedas registaram uma queda agressiva na passada segunda-feira, mas recuperaram mais de metade dessa correção nos dias seguintes, até quinta-feira. Em causa está, desde logo, uma fuga dos mercados aos ativos de risco em geral, a que se seguiu um ganho de confiança e, consequentemente, um regresso aos investimentos nas moedas digitais.
Mercados : A onça de ouro caiu a abrir a semana, mas recuperou uma parte nos dias seguintes. Por outro lado, o iene e o franco suiço ganharam terreno na segunda-feira, mas já fizeram marcha-atrás.
Comércio externo : Projeção de avanço de 3,1% para vendas ao exterior este ano era já uma desaceleração e fica em risco caso o segundo semestre seja mais fraco do que o primeiro. uma hipótese cada vez mais real.
PedroBraz Teixeira : O diretor do gabinete de estudos do Fórum para a Competitividade denota o arranque fraco do segundo semestre na zona euro e o peso que tal representa na procura externa, mas duvida de mexidas não programadas dos bancos centrais face à instabilidade atual nos mercados.
Mão-de-obra : A falta de mão-de-obra tem condicionado vários sectores e as alterações na política migratória podem agravar ainda mais o problema, dado o peso dos imigrantes na força laboral.
Médio Oriente a Resposta de Teerão ainda não se viu, apesar da subida da retórica e das condenações do bloco islâmico. Em Israel, Netanyahu pediu desculpa pelo ataque de 7 de outubro, mas rejeita investigação à condução da guerra - que irá continuar.
Entrevista a Hernan Saenz : O responsável global de ‘Performance Improvement Practice’ na consultora internacional Bain & Company afirma ao JE que as organizações têm de se habituar a um “mundo com mais turbulência” e passarem “à ofensiva”neste contexto macroeconómico incerto.
Conselho de ministros : Executivo aprovou 18 medidas em áreas como o Alojamento Local, as migrações e os serviços públicos. Leitão Amaro defende “complementaridade da oferta pública, privada e social”.
