Apesar da política monetária contracionista, os mercados acionistas subiram consideravelmente nos últimos dois anos, sobretudo desde outubro do ano passado, impulsionados principalmente pelas valorizações das grandes empresas tecnológicas ligadas à Inteligência Artificial (IA), as quais surpreendentemente têm sido favorecidas pela subida das taxas de juro (tesouraria remunerada à taxa SOFR de 5,3%, enquanto nos empréstimos obtidos nos mercados de capitais, nomeadamente obrigações, ao longo da política expansionista da década de 2010 até ao ano 2022, continuam a pagar taxas perto de zero, situação que permanecerá até ao rollover dessas dívidas).