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Nº 2257 | 05 Julho 2024
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Mercados: As bolsas norte-americanas começaram o terceiro trimestre do ano em alta, com os principais índices a registarem recordes de valorização.
Europa: Depois do terramoto provocado com o anúncio de eleições, os mercados de obrigações e de ações estão a dar tréguas ao hexágono, perante o cenário de não ser atingida uma maioria.
Ferrovia: A antiga CPCarga continua a ganhar mercado em Espanha. É, desde domingo, operador no corredor Valência-Madrid, uma “autopista ferroviária” que poderia estender-se a Portugal. Mas para isso é preciso anular as distorções face ao transporte terrestre.
Exclusivo: Saudi Telecom estará,
de momento, fora da corrida à compra da Altice Portugal, devido a divergências em relação
ao preço a pagar, apurou o JE. Assessores
da Altice estão a sondar fundos de ‘private equity’ para relançar venda.
Automóvel: Num momento de grande tensão política na Europa, o líder da Stellantis está “preocupado” com o crescimento dos partidos extremistas, criticando o excesso de burocracia que impede os políticos de responder aos problemas dos cidadãos.
Banca: Numa tentativa de responder à maior concorrência, os bancos estão a tentar atrair mais clientes para os “seus” seguros através de descontos, oferecendo o valor das mensalidades ou serviços de assistência e de manutenção da casa. Dão até cabazes de produtos regionais.
Entrevista Benjamin Verlingue: O novo CEO do grupo francês Adelaide, que é dono da Verlingue Portugal, acredita que a complexidade associada aos novos riscos fará com que o papel dos corretores de seguros seja cada vez mais valorizado pelos clientes. O grupo tem um plano ambicioso que visa duplicar as receitas até 2028, para 800 milhões de euros. Em Portugal, contratou uma nova CEO, Luíza Teodoro (vinda da MetLife), e está focado no crescimento orgânico mas admite fazer novas aquisições.
Exclusivo: Ação instaurada contra o Novobanco (vendedor do BESI ao Haitong Group)ascende, para já, aos 150 milhões. Se tiver mais danos, o Haitong abrirá novas ações de até mais 550 milhões de euros.
Em entrevista ao JE, a diretora-geral da Novo Nordisk Portugal, Paula Barriga, falou da alta prevalência no nosso país da diabetes e da obesidade, duas áreas ‘core’ da empresa, que obriga a uma nova e abrangente estratégia. E admitiu que o gigante dinamarquês não considera Portugal prioritário para albergar uma fábrica. Porquê?Alta carga fiscal e burocracia.
Pacote de 60 medidas para acelerar a economia prevê redução gradual de IRC para 15% até 2027 e menor carga fiscal para PME. Empresas que faturem até dois milhões de euros passam a beneficiar do regime de IVA de caixa e prevê novo regime de atração de talento através de uma taxa de IRS de 20% para estrangeiros qualificados.
Fórum: O evento em Sintra, que juntou as principais figuras dos bancos centrais, serviu para voltar a frisar a necessidade
de manter a dependência dos dados e a prudência apesar do caminho positivo que a inflação tem feito na zona euro e nos EUA.
Orçamento: Ministro das Finanças do Brasil, Fernando Haddad, anunciou que o governo passou um ‘pente-fino’ aos benefícios sociais para cumprir regras orçamentais.
Eleições: Ninguém contesta a vitória dos trabalhistas, mas os analistas aconselham a que, principalmente se a maioria for muito alargada, o novo primeiro-ministro, Keir Starmer, não caia numa tentação despesista.
Eleições: Com o eleitorado do RN fidelizado e transferências do centro-direita, ninguém arrisca outro cenário que não seja uma vitória folgada de Jordan Bardella. Resta saber se com maioria absoluta.
Ucrânia: ARússia está em força na Cimeira da Organização de Cooperação de Xangai. Um seu ‘velho amigo’, Viktor Orbán, chegou no mesmo dia a Kiev enquanto presidente do Conselho da União.
M&A: A Carclasse está agora ao volante de quatro concessionárias da Auto-Sueco Automóveis, com o grupo Gocial a comprar as duas restantes. A Telles, a VdA e a KMPG assessoraram a operação.
Evento: Conferência anual do JE Advisory vai debater os temas do momento e incluirá a entrega de Lifetime Achievement Awards a várias personalidades que se distinguiram na advocacia de negócios, banca de investimento e consultoria em Portugal.
No debate promovido pela KPMGPortugal e pelo JE ficou claro que a inteligência artificial generativa veio para ficar, coloca diversos desafios às empresas, que só serão ultrapassados com uma aposta forte na formação e com planeamento. Mais do que a melhoria operacional, a nova tecnologia promete uma revolução, com oportunidades que obrigam a uma adaptação para poderem ser aproveitadas.
Estudo: São várias as empresas que reconhecem que a IA generativa pode torná-las mais eficientes, mas há vários desafios pela frente para que a sua utilização seja generalizada.
Política: O Programa do Governo da Madeira foi aprovado com 22 votos favoráveis, quatro abstenções, e 21 votos contra. Chega juntou-se a PAN e IL para viabilizar e deixou de sair saída imediata de Albuquerque.
