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França: previsível aumento da abstenção vai favorecer extrema-direita

Eleições: Com o eleitorado do RN fidelizado e transferências do centro-direita, ninguém arrisca outro cenário que não seja uma vitória folgada de Jordan Bardella. Resta saber se com maioria absoluta.

Dois pressupostos óbvios vão marcar a segunda volta das eleições parlamentares em França: de um lado, os 33% conseguidos pela extrema-direita do Reagrupamento Nacional (RN), de Marine Le Pen e Jordan Bardella, são votos fixos (não vão passar para nenhum outro partido); do outro, não está minimamente assegurado que os ‘macronistas’ estejam confortáveis por agregar o seu voto à esquerda, sendo o contrário (o voto da esquerda no partido de Macron) igualmente desconfortável.

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