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Nº 2224 | 17 Novembro 2023
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Fecho da semana: Moderação da inflação nos Estados Unidos em outubro inverte subida dos rendimentos do tesouro, reforçando ainda mais os ganhos dos mercados acionistas.
Consolidar : A Horizon Equity Partners comprou 80% de uma empresa de cuidados continuados na Madeira, a Dilectus – Residências Assistidas. É o seu primeiro investimento do Programa Consolidar.
Ferrovia : Primeiro troço da Alta Velocidade Porto-Lisboa, no valor de 1.900 milhões, está a acelerar para janeiro. E a CP quer apressar a compra de comboios no valor de 819 milhões de euros. A queda do Governo não paralisou a ferrovia, até apressou.
Banca : Os bancos que já apresentaram os resultados do 3º trimestre têm em média um rácio de capital core (CET1) de 16%, o que faz com que não se sintam ameaçados com a almofada de capital de 4% para riscos do crédito hipotecário. Os impactos oscilam entre 50 milhões do Novobanco e os cerca de 80 milhões do Santander. Os quatro bancos somam 260 milhões.
Indústria do papel : Preço da tonelada de pasta de papel caiu a pique até agosto, o que impactou resultados. Forte procura na China está a fazer subir preços, com reflexos também nos preços na Europa.
Tecnologia : Debates sobre a ligação entre os algoritmos e a regulação, sustentabilidade, arte, desporto, finanças, gaming, logística ou automóveis marcaram os últimos quatro dias no Parque das Nações. A sensação de recinto da conferência mais vazio deu espaço às 2.300 startups, que foram o foco do evento, até porque faltaram líderes políticos e empresariais.
Álvaro Beleza divide o seu tempo entre a medicina e a intervenção cívica, como membro da Comissão Política do PS. É também um dos dinamizadores do chamado “grupo dos moderados”, juntamente com Francisco Assis. Em entrevista, mostra-se convicto de que Pedro Nuno Santos será o próximo líder do PS, mas elogia José Luís Carneiro, que vê como possível candidato à Câmara do Porto.
Transição energética: Portugal conta com as maiores reservas europeias, mas os projetos das minas de lítio ainda não arrancaram. Portugal arrisca-se a ficar para trás nesta corrida global, se projetos não avançarem.
Sucessão: Candidatos desdobram-se em contactos para reunir apoios. Carneiro tem equipa quase formada e conta com Medina, Lacão, Vieira da Silva e Santos Silva. Pedro Nuno conta com a maioria das federações e destacados socialistas como Manuel Alegre e João Soares. Pode haver mais um pretendente.
Ambiente: A escolha de uma das economias mais dependentes do sector dos recursos fósseis levou a fortes críticas, sobretudo depois da desilusão deixada pelos encontros semelhantes anteriores com poucos resultados.
Oposição: Já a preparar a campanha, a mensagem a passar é que só voto no PSD garante alternativa aos socialistas. Sem ambiguidades, o líder dos sociais-democratas vai insistir na ideia de que não há acordos com o Chega. Coligação pré-eleitoral tem muitos apoios, mas liberais estão intransigentes.
Zona euro: A tendência de deterioração das perspetivas europeias já vem de trimestres passados e não se inverteu este outono. Portugal será dos que mais cresce este ano, ficando em linha com a média em 2024, isto apesar de ver os maiores avanços no investimento e um recuo assinalável do lado da dívida.
Sustentabilidade: Uma das chaves para a atração de talento é a conectividade quer esta seja digital, nas infraestruturas, ou ao nível institucional, diz Alfonso Vegara, especialista em desenvolvimento regional.
República Checa: Outrora um exemplo de crescimento na Europa, a economia checa arrisca cair numa “armadilha de rendimento médio”, pressionada pela subida de custos e pela queda do consumo.
Israel: Os militares afirmam ter encontrado informação sobre os reféns no hospital. Os norte-americanos dizem que o Hamas o usava mesmo como comando. Mas continua a não haver notícia sobre o paradeiro dos próprios reféns.
Investidura: Os extremistas do Vox lideram a contestação, tendo mesmo chegado a lançar um ultimato sobre o PP se o partido conservador optar por não acompanhar a ‘revolta’ contra os socialistas.
O líder da McKinsey em Portugal e Espanha diz que a firma está a reinventar o que é ser consultor, indo além do tradicional papel do consultor que identifica a oportunidade e aconselha o cliente. A McKinsey está a ir mais longe e ajuda os clientes a executar os projetos, diz. José Pimenta da Gama fala ainda das oportunidades a nível da transição energética.
À medida que entrarmos em 2024, entraremos também num momento de avaliação intermédio das transformações que os anos 20 do século XXI começam a trazer-nos. A conclusão preliminar é a de que estes poderão ser de verdadeira transformação da sociedade global – de certa forma uma nova versão dos “loucos anos 20” do século passado, marcados não só por muitas e rápidas transformações na indústria e na tecnologia, como nos hábitos e padrões da sociedade.
Conferência: Leiria recebe a 28 de novembro a conferência que irá reunir académicos, empresários e decisores políticos em torno da transformação do sector da construção.