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Parlamento: O primeiro grande teste do governo minoritário de Luís Montenegro já se iniciou e vai continuar, com a negociação das propostas para a redução do IRS. E vai marcar o tom para a legislatura.
Luís Montenegro, já empossado primeiro-ministro, ouviu o que Marcelo Rebelo de Sousa considera essencial para o cumprimento do mandato e desfiou as suas prioridades: redução de impostos, educação, habitação, jovens, saúde e combate à corrupção. Para isso, conta com a “responsabilidade” da oposição, especialmente do PS, para o “deixar trabalhar”.
Pós-10 de março: “Estão muitas possibilidades em aberto” diz Miguel Prata Roque e há diversas soluções alternativas para resolver as próximas legislativas, elevando ao máximo o risco de instabilidade. Vitória do PS sem maioria de esquerda ou da AD sem dispensar o Chega podem baralhar contas dos partidos. Única certeza é que o país não pode voltar a ir às urnas antes de setembro.
Sucessão no PS: José Luís Carneiro quer convencer militantes de que é o mais bem preparado para enfrentar Luís Montenegro, enquanto Pedro Nuno Santos continua a não conseguir descolar das acusações de “impulsivo e radical”.
Sucessão : Pedro Nuno Santos admite nova geringonça, mas recebe mais apoios da ala moderada. Carneiro aposta em conquistar o centro e apoiantes garantem que dará um melhor primeiro-ministro
Oposição: Já a preparar a campanha, a mensagem a passar é que só voto no PSD garante alternativa aos socialistas. Sem ambiguidades, o líder dos sociais-democratas vai insistir na ideia de que não há acordos com o Chega. Coligação pré-eleitoral tem muitos apoios, mas liberais estão intransigentes.
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