A queda do governo de António Costa, afinal, não vai travar projetos de ferrovia. Pelo contrário. O lançamento da PPP para o primeiro troço da Alta Velocidade ou o concurso para a construção e compra de comboios regionais para a CP – dois projetos num valor global superior a 2.700 milhões de euros – deverão ter luz verde ainda antes das eleições de 10 de março. Ou seja: vão ser decididos, no caso da Alta Velocidade, ou avalizados, no caso do concurso dos comboios da CP, por um governo demissionário, mas que – graças a uma tecnicalidade do Presidente da República, que adiou a formalização da demissão – está, juridicamente, em plenitude de funções.