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Nº 2258 | 12 Julho 2024
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Europa : Com o Orçamento à porta, com 15 mil milhões de euros de receitas ou cortes para cumprir as obrigações europeias, com Bruxelas e os mercados a vigiar as contas públicas, a par das agências de rating, o tempo urge em Paris.
Mercados : Ações dos EUA renovam máximos consecutivos, impulsionadas pelas tecnológicas de inteligência artificial, enquanto ações europeias seguem penalizadas pelas eleições francesas.
Telecomunicações : A Saudi Telecom está a avaliar outras possibilidades para atingir o objetivo dos sauditas, que era criar uma aliança ibérica nas telecomunicações. Vodafone e NOS na mira dos árabes.
Banca : O Abanca anunciou a concretização da compra do EuroBic e diz que se torna o sétimo banco em Portugal. Ao JE, o Abanca explica que atingem esse lugar no ranking de ativos. O CEO vai ser Francisco Botas.
Entrevista Pedro Baltazar : O dono da agência de meios Nova Expressão mostra-se otimista em relação ao mercado publicitário português. A entrada de um novo canal de televisão - o NOW - é viável devido ao crescimento do investimento publicitário em pay tv, diz, mas a concorrência será maior.
Pedro Portugal Gaspar : À frente da entidade estatal responsável pela proteção dos consumidores, considera que tem vários desafios pela frente. Além da fiscalização da publicidade, é também necessário focar a atuação da DGC nas chamadas áreas cinzentas, como é o caso dos planos de saúde.
Banca : A Direção-Geral do Consumidor recebeu quase 2.300 pedidos de ajuda no ano passado, reconhecendo que é preciso promover mais esta rede pública num contexto de quebra de rendimentos das famílias.
Escrevo este artigo de um dos mais belos locais do mundo (para mim), num contexto de privilégio imenso por poder passar estes dias a reforçar a alma e o espírito em sessões inspiradoras que associam arte, beleza e valores com sustentabilidade, ação e compromissos.
Banca : Ex-acionista do EuroBic Fernando Teles alerta para “entrega” de bancos a espanhóis, após venda “forçada” da sua posição ao Abanca.
Fornecedor habitual de software à administração pública portuguesa, o grupo Glintt (que engloba a Glintt Next)está a viver, este ano, um desafio novo. As eleições que trouxeram um novo governo atrasaram a contratação pública,os valores do PRRatraíram mais ‘players’ e a litigância fez o resto. Resultado?Há concursos há um ano sem desfecho e impactos para quem está no terreno. Ao JE, o CEOda Glintt Global, Luís Cocco, explica o contexto.
Dívida : Trajetórias claramente distintas nas finanças públicas levam Portugal a abandonar o grupo do pejorativo acrónimo, que conta agora com uma economia francesa deficitária e cada vez mais frágil.
Despesa : À esquerda e à direita, os programas para as legislativas sinalizam um forte aumento dos desequilíbrios orçamentais franceses. O da NFP tem um custo de 179 mil milhões por ano. A margem política para algumas das medidas parece reduzida, mas tal não irá acalmar os mercados.
Eleições : Opção mais recente é a de usar o Les Républicains como terceira via, de convergência entre o centro ‘macronista’ e a esquerda menos radical – o que teria uma grande vantagem a longo prazo.
Impostos : Presidente da República tinha até 11 de julho, para entregar pedido de fiscalização do diploma de redução do IRS proposta pelo PS. Marcelo tem agora 20 dias para promulgar ou vetar. E se promulgar, ainda pode pedir fiscalização sucessiva.
Aviação : Terminais em Minas Gerais e em São Roque (São Paulo) foram destaques em ranking de sustentabilidade; Congonhas foi o pior entre os maiores, segundo o levantamento anual da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
Reino Unido : O novo governo promete estudos e relatórios sobre o estado da economia, o que não é suficiente para descansar consultoras e bancos de investimento. Disfarçar o Brexit pode ser uma alternativa.
Evento : Os desafios do turismo vão estar em debate em mais um “Encontro Fora da Caixa”, desta feita em Alcobaça. Paulo Macedo, Clara Raposo e Carlos Abade serão alguns dos oradores deste encontro que terá o JE como ‘media partner’.
