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Nº 2264 | 23 Agosto 2024
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Ouro : O ativo de refúgio alcançou máximos históricos durante a semana. Tensões geopolíticas ou desvalorização do dólar contribuem para subida.
Fecho da semana : Mercados acionistas resilientes, impulsionados por robustos dados macroeconómicos nos EUA, regressam a valores perto dos máximos históricos.
As ações do banco liderado por Miguel Maya estão a subir mais de 45% desde o início do ano, o que compara com a valorização de 15% do sector bancário europeu. Um desempenho justificado pela melhoria da rentabilidade, mas também pela possibilidade de a instituição financeira vir a aumentar os dividendos que paga aos acionistas.
a A petrolífera está preocupada com um novo fenómeno que já existe em Espanha e que ameaça chegar a Portugal: combustíveis, possivelmente vindos da Rússia, que entram ilegalmente na Ibéria. São vendidos a preços mais baixos, mas fogem ao fisco e são de qualidade duvidosa, gerando mais emissões poluentes. Há uma “máfia” no país vizinho dedicada a este fenómeno, e é uma questão de tempo até começarem a chegar a Portugal atravessando a fronteira em camião cisterna.
Imobiliário : Investimento total do grupo português ascende a até 60 milhões e vai ser feito nos próximos 18 meses. Primeira moradia de luxo no mundo em 3D foi construída na Quinta da Marinha.
Recuperação a Era um dos investimentos previstos do fundo Core Consolidar, mas falhou porque nas negociações era preciso o apoio da banca à reestruturação da dívida e os bancos, liderados pelo BCP, e a gestão do fundo não chegaram a acordo.
Imobiliário digital a A ‘joint venture’ ligada ao armazenamento autónomo (’self-storage’), que arrenda espaços para arrumação 100% controlados pelo telemóvel, voltou a investir em imóveis para transformar em arrecadações, em Lisboa e no Porto.
O turismo tem sido o motor da economia portuguesa na última década. Foi o sector que permitiu fugir da crise financeira e económica e virar a tal página da austeridade, depois da intervenção da troika, e foi o apoio, também, para a recuperação a seguir ao recente período da pandemia de Covid-19.
Polémica : A Casas da Encosta instalou uma cancela que impossibilita os proprietários do Dunas e do Hotel JNcQUOI de acederem a praias. A Câmara de Grândola ordenou que fosse retirada, mas a decisão foi contestada. Agora, Vanguard e Amorim pedem uma indemnização milionária.
Thorsten Kötschau está há dois anos em Portugal como CEOda Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã (CCILA), que quer fechar o ano com 800 empresas germânicas registadas. Enaltece o talento e a mão de obra portuguesa, mas diz que já escasseia no mercado e é necessário ter um sistema de migração que funcione. Como os serviços públicos, que são mais importantes do que reduzir o IRC.
Tributação : Além de Portugal ter já uma taxa adicional de solidariedade, não há bilionários e apenas 800 indivíduos têm um património acima de 30 milhões de euros. Imposto subverte a lógica fiscal e arrisca problemas éticos.
Arranque sessão legislativa: O OE2025 é para os deputados a maior prioridade na volta ao Parlamento e os especialistas apontam que a continuação da AD no Governo será tema de relevo.
Presidenciais nos EUA : Jaime Nogueira Pinto não encontra nas propostas da vice-presidente qualquer coisa de sustentável na área da economia. O programa, apresentado há uma semana, fala de generalidades e de política fiscal.
Palestina : Apesar das ameaças, o Irão ainda não retaliou sobre Israel depois da morte do líder do Hamas no seu território. E isso, mais de 20 dias depois, parece ser a melhor notícia em torno do acordo.
Internacional : Angola votou a favor do novo acordo tributário global na ONU a par dos restantes países da CPLP (exceto S. Tomé e Princípe) e da maioria do Sul Global, denota o Representante de Luanda na ONU ao JE.
Coworking : A sociedade de advogados, onde Gonçalo Simões de Almeida é sócio, esteve ao lado dos empreendedores na criação de um novo espaço de trabalho partilhado num ‘shopping’ do Porto.
Ano letivo 2024/25 : CESPU e Instituto de Saúde Pública da U.Porto vão formar profissionais para intervir na prevenção e planeamento de políticas públicas. Há nova fase de candidaturas no início de setembro.
Henrique Barros : O epidemiologista, presidente do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, lembra ao JE a crise da Covid-19 para explicar a necessidade de profissionais qualificados no ramo. O futuro trará desafios à sociedade para os quais é fundamental prepararmo-nos.
País : Suplemento de risco da PSP e GNR sobe para 300 euros este ano com efeitos retroativas em 1 de julho.