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Nº 2222 | 03 Novembro 2023
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Fecho da semana : O consumo tem sido o motor de crescimento, mas a estagnação do rendimento disponível real das famílias e o fim das poupanças significa que o principal risco é a recessão.
Banca: O Novobanco quer antecipar o fim do Acordo de Capitalização Contingente para antes de 2025, mas as conversas com o Fundo de Resolução não correm sobre rodas por causa dos litígios em curso.
Banca: Após due diligence, banco galego já sinalizou a confirmação da oferta de compra de 57,5% do EuroBic ao grupo de acionistas liderado por Fernando Teles. Contrato será selado nos próximos dias.
Comércio: A taxa de cobertura entre Portugal e França é muito favorável ao nosso país. Mas, ao longo deste ano, as importações têm crescido a dois dígitos - o que não acontece com as exportações.
Energia: Elétrica nacional atinge maiores lucros recorrentes desde 2014, superando os mil milhões de euros, à boleia de mais chuva na Ibéria, consolidação da EDPBrasil e vendas de ativos na Europa.
Reprivatização: Montenegro admite pedir inquérito parlamentar ao “negócio ruinoso” da Efacec caso explicações sobre processo de venda por parte do ministro da Economia no Parlamento não sejam cabais.
O novo líder da associação que junta os comercializadores de energia deixa críticas ao mercado regulado, que “segue orientações políticas”, apontando para o seu peso nas tarifas. Defende também uma consulta pública para o novo modelo de financiamento da tarifa social. Sobre o disparo na dívida tarifária, diz que o valor de 2 mil milhões foi uma surpresa.
Contas Nacionais : O grupo dos quatro países do Sul europeu, vistos como maus exemplos desde a crise financeira, têm registado performances bastante acima dos seus homólogos do Norte numa Europa a fraquejar.
PRR : Ex-primeiro-ministro criticou “velha maneira de Bruxelas distribuir uns rebuçados” e que o Plano de Recuperação e Resiliência deveria fazer parte do seu orçamento permanente.
Macro : A pressão nos preços acalmou de forma assinalável em outubro em Portugal e no bloco europeu, mas o crescimento dá sinais de fraqueza. BCE estará atento numa altura em que os principais bancos centrais parecem ter chegado ao pico dos juros.
Política : A provocação de Galamba no discurso de encerramento a Marcelo foi o que mais se destacou no debate na generalidade do Orçamento do Estado para 2024, segundo o politólogo José Palmeira.
Guerra em Israel : O pior cenário, aquele que a Casa Branca quer evitar a todo o custo, é uma guerra entre Israel e o Irão, que seria uma catástrofe global. Até por questões internas aos EUA.
Repitam comigo: violência gera violência. Como tem defendido Alexandra Lucas Coelho, o horroroso e injustificável ataque terrorista do Hamas a 7 de outubro inaugura uma nova era: para o conflito Israel-Hamas, para a questão israelo-palestiniana e porventura para o Médio Oriente. Foi um ataque sem precedentes, e, em resposta, a ‘pressão’ exercida por Israel em Gaza, também ela levada ao paroxismo, causou a catástrofe humanitária que está à vista. Pelo nível de violência e desespero de ambos os lados, e também por ter obrigado a ‘comunidade internacional’ a recentrar a sua atenção neste conflito há, pois, um antes e depois de 7 de outubro.
Balanço : A unidade de revestimentos, a mais exposta ao segmento residencial, vendeu menos um terço que no ano passado. A unidade de rolhas, o grosso das vendas, resistiu bastante melhor.