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Nº 2254 | 14 Junho 2024
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Política monetária: Inflação persistente e um mercado laboral resiliente atiram o único corte previsto para a reunião do final do ano. Mas há males que vêm por bem, pensará a Fed, evitando as críticas de Donald Trump que um corte antes das eleições serviria para favorecer Joe Biden. Já os analistas apontam que os cortes poderão começar mais cedo, dependendo dos indicadores.
Entrevista a Paulo Rosa: BCE não tem argumentos para continuar a descer os juros, defende o economista, que considera a tensão entre China-Washington-Taiwan o maior risco geopolítico atual.
Fecho da semana: As bolsas europeias desvalorizaram, penalizadas sobretudo pela antecipação das eleições francesas, mas a inteligência artificial impulsiona as tecnológicas norte-americanas, valendo novos máximos ao S&P 500.
Têxteis: A empresa de vestuário está em dificuldades desde a pandemia e foi alvo de uma ação de execução este ano por parte do BCP.
Banca: O banco liderado por Mark Bourke está à espera de acordar com o Fundo de Resolução o fecho antecipado do Acordo de Capitalização Contingente para poder distribuir dividendos.
Contas: Foi finalmente entregue pela Comissão Liquidatária ao Tribunal do Comércio de Lisboa o relatório com as contas do BPP a 30 de setembro de 2023. O valor do ativo soma apenas 225 milhões de euros.
Pequenos frutos: Joel Vasconcelos, diretor-geral da Lusomorango, revela ao JEum crescimento recorde em 2023 e antecipa um bom cenário para 2024. A entrada de três novos associados na estrutura acionista da organização aumenta a capacidade e escala do negócio. O objetivo passa também por crescer no mercado nacional, que compra menos de 5% da sua produção.
Empreendedorismo: No novo episódio do InNova Talks António Nabais de Carvalho, José Goncalves e Pedro Bonvalot reuniram-se para uma conversa moderada por Nilza Rodrigues, diretora da “Forbes”.
Fisco: Vão ser divulgadas no Portal das Finanças as avaliações aos mais de 500 benefícios fiscais. Nova unidade técnica (U-TAX) vai avaliar estas benesses. Redução do seu peso é uma das reformas previstas no PRR.
Paula Franco recandidata-se à Ordem dos Contabilistas Certificados. Defende um reforço do papel destes profissionais nas empresas, mas com maior rendimento, e uma aposta nas novas tecnologias. As obrigações de reporte relacionados com o ESG são uma oportunidade de afirmação. E fala da realidade orçamental e do “grande desafio” de equilíbrio entre contas certas e toda a pressão para aumento da despesa.
Energia: Apesar da contestação das entidades ambientais, o presidente do Brasil sustentou a pretensão num evento organizado pelo fundo soberano da Arábia Saudita, apelidado de “Davos do deserto”.
Migrações: As novas regras que travam entradas de imigrantes sem visto de trabalho estão a gerar preocupações de “estrangulamento” de mão de obra em vários sectores numa altura em que estão a entrar na época alta.
Europa: A aproximação entre a líder da Comissão Europeia e a primeira-ministra italiana alertou o centro e a esquerda moderada para as possíveis consequências do ‘namoro’. Ambas trataram de endereçar um ultimato à líder germânica.
Estudo: Valor captado pelos fundos deverá aproximar-se dos níveis pré-pandemia, estima a Bain & Company. Mas o volume de operações continua em níveis “historicamente baixos”, diz. Estagnação nos desinvestimentos faz com que os fundos fiquem com ativos “envelhecidos”, limitando a rentabilidade oferecida aos investidores.
DBA: Os desafios e oportunidades da economia angolana, com destaque para o potencial de projetos como o Corredor do Lobito e o novo aeroporto, vão estar em debate no dia 18 de junho no Ritz Four Seasons, em Lisboa.
