O Executivo de Montenegro anunciou no início de junho um novo plano que endurecerá algumas regras para imigrantes, fechando a porta a uma das vias mais utilizadas para a regularização de quem queria trabalhar em Portugal: a chamada manifestação de interesse. A medida que põe um fim ao regime excecional para vistos a imigrantes e passa a exigir contratos de trabalho está a gerar preocupações de “estrangulamento” de mão de obra em vários sectores como o comércio e serviços, restauração, turismo e agricultura, considerando que se aproxima a época alta.
Empregadores, ainda que reconhecendo aspetos positivos do plano, temem dificuldades dos serviços consulares em darem resposta aos pedidos de visto de trabalho e reclamam um “sistema flexível” para que não faltem trabalhadores às empresas. É o caso da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) que pede que seja criado um regime transitório que assegure as necessidades de recrutamento das empresas, enquanto os consulados não têm.