O secretário de Estado do Orçamento, José Brandão de Brito, entende que o país se destaca em vários indicadores, incluindo crescimento económico e saldo orçamental, e que, por isso, vive “um quadro de exceção” na União Europeia.
José Brandão de Brito refere-se, nomeadamente, às perspetivas de crescimento económico (2,3% em 2026), que estão acima do esperado para a média europeia, e ao excedente de 0,1% que o Governo espera obter no próximo ano.
Durante a conferência sobre o Orçamento do Estado para 2026, organizada pelo Jornal Económico e pela EY, o governante sublinhou ainda que o investimento “vai beneficiar do último ano do PRR”, dando “de forma clara um ímpeto ao investimento público”. Além disso, acrescenta, “as políticas económicas que o Governo tem vindo a implementar vão acabar por ter um efeito positivo no investimento”. As exportações, por outro lado, deverão ter “um comportamento moderado”.
Na despesa, o secretário de Estado destacou que “há uma estabilização de despesas com pessoal” em 10,6% do PIB, bem como de prestações sociais, que ascendem a 18,1%, mais uma décima do que no ano anterior.
A despesa corrente primária, por sua vez, fica em 5,3%, o que, na opinião de Brandão de Brito, revela “prudência na gestão das contas públicas”.