há marcas que se definem pela sua elegância, bom gosto e classicismo. É isso que a A. Lange & Söhne representa. O que pode ser comprovado com o novo Zeitwerk Honeygold Lumen, a quinta edição limitada luminescente da Lange & Söhne e a primeira em ouro mel 18kt. Com um clássico mostrador Zeitwerk inspirado na Ópera Semper de Dresden, esta nova edição luminescente apresenta um novo e poderoso calibre L043.9. O vidro de safira contém um revestimento permeável à luz que permite aos algarismos que não estão expostos absorverem os raios UV, tornando-os ligeiramente luminescentes. Motivos de sobra para se olhar para este modelo com toda a atenção.
Há também um “design” inovador e onde é notória a ponte curvada que domina o mostrador. É parte do movimento e enquadra-se em todo o universo do relógio. Importante é também referir que o calibre L043.9 do Zeitwerk tem uma reserva de marcha de 72 horas, o dobro do anterior modelo desta linha.
Limitada a 200 relógios, esta edição do Zeitwerk Honeygold “Lumen” continua a tradição iniciada desde que o primeiro modelo foi apresentado e, claro, transcende-a. A caixa, com um diâmetro de 41 milímetros é feita de ouro mel, com tratamento especial, e o contraste com o negro resulta. A A.Lange & Söhne é uma marca de relógios de alta qualidade, fundada em 1845 em Glashütte e relançada em 1990, após 40 anos de encerramento, entre o final da Segunda Guerra Mundial e a queda do Muro de Berlim. O seu fundador, Ferdinand Adolph Lange é, de resto, considerado o pai da precisão alemã em relojoaria. Em 1898 A. Lange & Söhne forneceu o imperador Guilherme II da Alemanha com um relógio de bolso para ser doado à Abdul Sultan Hamid II, que visitou o Império Otomano (o relógio está em exibição num museu em Istambul) e em 1900, a Exposição Universal de Paris apresentou o famoso Turbilhão Centenário, que bateu um recorde em leilão ao ser vendido por 1,5 milhões de dólares.
Durante a Segunda Guerra Mundial, a A. Lange & Söhne dedicou-se à criação de relógios de aviação. Mas, após os bombardeamentos de 1945, fechou as suas portas. 1990 foi o ano do renascimento, com o colapso do Muro de Berlim e a reunificação da Alemanha. Quatro anos mais tarde, em 1994, apresentou uma nova colecção de relógios: o Lange 1, o Saxonia , o Turbilhão “Pour le Mérite” e o Arkade. Em 2000, a A. Lange & Söhne foi comprada pelo Grupo Richemont SA, juntando-se às marcas da “holding” de luxo, tais como a Cartier, Van Cleef & Arpels, Jaeger-Le Coultre, IWC e Montblanc. Em 2002, a gestão da empresa passa para Fabian Krone e assim nasceu o “Grande Lange 1”, o cronógrafo flyback manual “Lange Double Split” e, mais tarde, o inovador Lange Zeitwerk, que agora ganha outra dimensão nesta edição muito tentadora.