A promotora espanhola AEDAS Homes em parceria com a LandCo, empresa do Banco Santander lançaram no passado mês de julho o seu primeiro projeto imobiliário em Portugal. Trata-se de um empreendimento residencial localizado a 200 metros da Praia da Rocha, em Portimão.
Tratam-se de duas torres de 17 andares compostas cada uma por 116 apartamentos de tipologias T1, T2, T3 e T4, numa área residencial de 14 mil m² e uma área comercial com 2.200 m², num investimento total superior a 125 milhões de euros, que inclui o valor do terreno, da construção e outros custos associados.
A primeira torre designada por 'Ribamar' conta já com mais de 40 habitações, num valor superior a 20 milhões de euros. "Trata-se de um projeto único, concebido para proporcionar uma elevada qualidade de vida aos seus residentes. Provavelmente, será uma das últimas oportunidades existentes na costa do Algarve", diz ao Jornal Económico (JE), José Ignacio Fernández, responsável da AEDAS Homes em Portugal.
Sobre a segunda torre o responsável não revela uma data para o seu lançamento, mas adianta que ficará localizada no terreno adjacente à primeira. José Ignacio Fernández considera que o nosso país representa um importante primeiro passo fora de Espanha para a promotora e uma oportunidade de replicar o seu modelo de promoção residencial.
"O mercado imobiliário português está a registar uma procura crescente por habitações de qualidade, especialmente em zonas com grande atratividade turística e em áreas urbanas com pressão sobre a oferta", afirma, salientando que há mais de dois anos que a AEDAS Homes planeia a sua entrada em Portugal, país que considera ter muitas semelhanças, mas também desafios imobiliários com Espanha.
"Ambos os países registam uma procura crescente por habitações de qualidade, sobretudo em zonas de forte atratividade turística e em centros urbanos com pressão sobre a oferta. Também enfrentam desafios semelhantes ao nível da concessão de licenças e da previsibilidade regulatória, o que exige rigor na gestão dos processos e grande capacidade de planeamento", sublinha José Ignacio Fernández.