Em “A Lenda do Belo Soldado” adota um estilo diferente. O que levou a esta mudança no seu novo romance?
Não sei se a palavra mais adequada é essa. Não sinto que mudei. Sinto que a minha escrita deu um salto para fora da minha zona de conforto. Já há dez anos fiz o mesmo quando escrevi “Minha Querida Inês”, relatando a vida de Inês de Castro, centrando a ação nos últimos dias da sua vida. Mergulhei no seculo XIV. Agora fui mais longe no tempo, e aventurei-me a recriar uma das mais belas lendas de Portugal. Por isso não vejo este livro como uma mudança radical, vejo-o como uma evolução natural na minha obra.